Marx descreve o capital como uma entidade - um ser com uma mente própria, operando independente de nossa vontade, uma cognição alienígena que nos controla -, chegando a chamá-lo de “deus real”. E se essa proposição não for tão absurda quanto pode parecer de imediato?
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Estamos vivendo uma Era de crises. Surge o fascismo como estilo de vida: uma tentativa de reconfigurar a sociedade ao remodelar o corpo masculino sitiado.
O escritor fascista Julius Evola é adorado por youtubers, membros do partido grego de extrema direita Aurora Dourada e Steve Bannon. A marca do seu trabalho é a rejeição da modernidade e a sua popularidade deve-se à persistência de ideias antidemocráticas na direita.
Nesta entrevista exclusiva, o intelectual e militante boliviano marxista Álvaro García Linera afirma que para derrotar a nova direita, o progressismo deve confrontar as forças reacionárias e resolver os problemas econômicos da maioria, compreendendo o novo mapa da informalidade na América Latina.
O nascimento da liberdade ocidental teve como pressuposto a violência colonial. Para compreender e enfrentar a persistência desse paradoxo no mundo contemporâneo, a teoria fanoniana é indispensável.
A filósofa e militante feminista argentina Verónica Gago analisa como Javier Milei conseguiu se catapultar com a crise mundial do neoliberalismo e porque o seu governo deve ser uma ameaça fatal para as mulheres e trabalhadores pobres.
De 1980 até os dias de hoje, o encarceramento cresceu 450% na California, se tornando “o maior complexo industrial-prisional do mundo”. Para entender as políticas que levaram a essa distopia, conversamos com geógrafa e abolicionista Ruth Wilson Gilmore, autora do livro "Califórnia Gulag: prisões, crise do capitalismo e abolicionismo penal".
Filósofo esloveno, em sua análise sobre a atual crise na Palestina, entra em conflito com a própria noção de “falsa simetria” ao transformar a opressão palestina em um conflito entre “linhas duras dos dois lados”.
A extrema direita chegou às portas do poder na Argentina e pode ganhar, colocando fim ao “empate hegemônico” que o país vive desde 2001. A esquerda deve se unir e priorizar a luta por todos os meios necessários para evitar um novo desastre político na América Latina.