Após 1945, os soviéticos rapidamente substituíram os alemães como o principal inimigo dos EUA na Europa. Os laços cada vez mais estreitos de Washington com Bonn baseavam-se na lógica da Guerra Fria - mas também nas organizações de redes privadas onde as elites empresariais e políticas se reuniam.
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De Marx e Engels até os dias atuais, os socialistas estiveram profundamente engajados com o mundo da ciência. Com o fornecimento de vacinas que salvam vidas refém do lucro corporativo, entender a história desse relacionamento é mais importante do que nunca.
As criptomoedas são parte de uma emergente metamorfose do capitalismo contemporâneo, definida pela relação entre digitalização e financeirização. Mas essa reconfiguração sistêmica não tem um futuro pré-definido (utópico ou distópico): é um campo em disputa - e devemos entendê-lo para saber como intervir.
Nas últimas décadas, a Espanha tem sido frequentemente retratada como o único país europeu sem extrema direita. Mas mesmo na década de 1990, violentos movimentos de rua estavam construindo suas forças – e agora também estão entrando nas instituições políticas do país.
Conversamos com Noam Chomsky sobre as consequências das eleições no Brasil para o mundo, os riscos da expansão da OTAN e as alternativas para as crises social e ambiental. Ele retoma a memória dos movimentos sindical e por direitos civis nos EUA e exalta a importância do MST e o MTST na atual configuração da luta de classes.
Conversamos com Fernando Haddad sobre seu novo livro e os desafios de uma política emancipatória renovada que esmague a máquina alienizante do neofascismo - e arrebente com todas as formas de domesticação.
Guilherme Cortez foi eleito como deputado mais jovem da ALESP com apenas 24 anos pela conservadora região de Franca, no interior do Estado de São Paulo. Socialista convicto, defende um marxismo vivo e profundamente dialético, vanguarda no enfrentamento às opressões e à crise ecológica.
O bolsonarismo se perpetua na sociedade com a falta de esperança e perspectiva de futuro. Mas a juventude e os trabalhadores organizados já mostraram que é possível reverter essa situação. Essa é a opinião da economista, professora e ex-candidata comunista à presidência, Sofia Manzano, nessa conversa que pode sacudir jovens desmotivados com os rumos da política nacional.
Estamos passando por uma das mais graves crises habitacionais que já vimos no país, com uma quantidade de moradores de rua nunca visto antes. Para entender como sanar essa questão, conversamos com Raquel Rolnik, urbanista, ex-secretária no governo Lula e autora do livro "Guerra dos Lugares: A Colonização da Terra e da Moradia na Era das Finanças", sobre a necessidade de promover programas habitacionais que respondam às necessidades das pessoas através de iniciativas populares.