O boxeador cubano Teófilo Stevenson nasceu neste dia em 1952. Reconhecido como o "irmão gêmeo comunista de Muhammad Ali", ele recusou proposta milionárias para seguir fielmente os ideias da revolução - defendendo que a fortuna dos atletas fosse investida em crianças, edução e saúde.
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Como sempre acontece no Brasil, famílias se perpetuam no poder em processos de sucessão enquanto defendem o mantra liberal da meritocracia. É o caso de Roberto Campos Neto, presidente do "independente" Banco Central, que segue a missão de seu avô na implantação do capitalismo selvagem no país desde a ditadura.
O músico pernambucano Chico Science nasceu neste dia em 1966. Um dos criadores do movimento manguebeat, ele conectou a "favela global" através da música, unindo a distopia cyberpunk ao terceiro-mundismo para imaginar alternativas à ordem capitalista.
No final do século XIX, o marxista francês Paul Lafargue apresentou uma demanda que ainda ressoa quase um século e meio depois: os trabalhadores têm o direito de serem preguiçosos.
O compositor porto-riquenho Tite Curet Alonso nasceu em 12 de fevereiro de 1926. Com mais de duas mil composições, ele forjou a salsa e a consciência crítica latino-americana através da música. Por colocar em primeiro plano a nossa africanidade comum e as lutas dos subalternos, Tite deveria ser reverenciado ao lado de gente como Édouard Glissant, Manuel Zapata Olivella e Lélia González.
O pensador radical André Gorz nasceu neste dia em 1923. Na década de 1960, ele desenvolveu um novo conceito que ia além do cansativo debate reforma versus revolução. Com reformas não reformistas, os movimentos populares podem obter ganhos imediatos que retiram o poder das elites – e abrem caminho para transformações mais radicais.
Segurem os aplausos para o magnata da marca de luxo Bernard Arnault, o bilionário que acaba de ultrapassar Elon Musk como o homem mais rico do mundo. Ele pode não estar insultando a esquerda nas redes sociais, mas é mais um símbolo da desigualdade grotesca - e um sonegador contumaz.
Ídolo do Atlético-MG, José Reinaldo de Lima completou esse mês 66 anos. No final dos anos 1970, nem mesmo seu extraordinário talento foi suficiente para evitar que ele fosse perseguido por causa de suas posições políticas - mas ele não se intimidou e continuou na luta denunciando o imperialismo norte-americano e a repressão da ditadura.
Este mês completa 10 anos que o ativista Aaron Swartz nos deixou. Militante prodígio pela internet livre, ele participou de projetos importantes para democratizar o acesso ao conhecimento para todos e fornecer meios seguros para jornalistas receberem vazamentos - o que acabou fazendo dele um alvo das Big Techs e do Estado norte-americano.