O filósofo alemão Walter Benjamin publicou seu famoso ensaio sobre “A crítica da violência” há 101 anos. O texto mostra o compromisso de Benjamin com uma visão marxista da revolução dos trabalhadores contra um sistema legal que protege e mistifica o poder da classe dominante.
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A segunda temporada de The White Lotus, a sátira propulsiva da HBO, tem mais questões sexuais do que qualquer outra coisa. Mas não perde de vista a crítica de classe afiada que também animou a primeira temporada.
Historiadores marxistas ingleses – como E. P. Thompson e Eric Hobsbawm – desencadearam uma revolução na compreensão do papel dos trabalhadores na construção da história. Seus trabalhos ainda são frescos e vibrantes - e todos aqueles que querem mudar o mundo deveriam ler.
Nos bairros operários de Nápoles, Diego Maradona era mais do que a estrela do time local. Ele era um filho da favela que queria "meter gols no chefe" - e defendia a dignidade de sua cidade.
Os críticos de Marx o acusaram de impor um modelo europeu de desenvolvimento histórico ao resto do mundo. Mas o verdadeiro Marx rejeitou o pensamento eurocêntrico e desenvolveu uma visão sofisticada da história mundial, com toda a sua diversidade e complexidade.
A filósofa do século XVII, Lucy Hutchinson, estava entre os regicidas que enviaram Charles I para sua execução, dando início a República Inglesa em 1649. O direito divino dos reis, Hutchinson sabia, poderia de fato acabar.
Após 1945, os soviéticos rapidamente substituíram os alemães como o principal inimigo dos EUA na Europa. Os laços cada vez mais estreitos de Washington com Bonn baseavam-se na lógica da Guerra Fria - mas também nas organizações de redes privadas onde as elites empresariais e políticas se reuniam.
De Marx e Engels até os dias atuais, os socialistas estiveram profundamente engajados com o mundo da ciência. Com o fornecimento de vacinas que salvam vidas refém do lucro corporativo, entender a história desse relacionamento é mais importante do que nunca.
Um século desde a "marcha sobre Roma" é importante relembrar os horrores do regime de Benito Mussolini. O fascismo era moralmente repugnante – mas também foi um movimento baseado na violência da contrarrevolução.