As cenas trágicas que se desenrolam na Palestina e em Israel são uma lembrança arrepiante dos horrores que a ocupação cria – e da urgência de desmantelar os bloqueios e o sistema de apartheid de Israel.
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Nos anos 1940, o nascente Estado de Israel já praticava ações genocidas contra os palestinos. Albert Einstein e uma série de intelectuais judeus denunciaram essas atrocidades em carta ao jornal The New York Times. O artigo se tornou terrivelmente profético sobre o problema do fascismo no país e a colaboração dos Estados Unidos.
No início deste mês, centros presidenciais que representam 13 ex-presidentes divulgaram uma carta pedindo que os americanos 'protejam a democracia', em uma repreensão implícita a Donald Trump. Diante dos ataques dos próprios presidentes à democracia, é uma situação difícil de aceitar.
Já se passaram quatro anos desde que as forças lideradas pelos curdos derrotaram o califado do Estado Islâmico (ISIS). Mas ainda hoje, as novas autoridades no Nordeste da Síria têm que lidar com milhares de combatentes estrangeiros do ISIS, cujas terras natais se recusam a aceitá-los de volta.
Os governantes israelenses usam a cultura como ferramenta de propaganda enquanto travam uma guerra contra a vida cultural da sociedade palestina. A melhor maneira de desafiar a normalização do apartheid israelense em todas as frentes, inclusive a cultural, é por meio de boicotes, desinvestimentos e sanções.
Desde 2014, a Amazon tem despejado bilhões em Israel, contribuindo para programas de assentamentos ilegais e a vigilância implacável dos palestinos. O objetivo final distópico de Israel é compilar perfis biométricos e classificações de segurança para todos os residentes da Cisjordânia.
Há setenta anos, nesta semana, os EUA e o Reino Unido depuseram o líder iraniano Mohammad Mossadegh, que havia lutado contra o imperialismo britânico ao nacionalizar a empresa petrolífera agora conhecida como British Petroleum (BP). O Reino Unido ainda não reconheceu seu papel nessa farsa.
A transferência de estrelas como Neymar e Karim Benzema para a Liga da Arábia Saudita alimentou apelos para interromper a caça furtiva de grandes nomes. No entanto, o controle saudita é o resultado natural da transformação do esporte em um brinquedo para bilionários.
O Iêmen, um dos países mais pobres da Península Árabe, vivenciou seu período mais radical de governo durante os anos 1960 e 1970. As conquistas e fracassos do socialismo iemenita tornam-se um estudo de caso essencial, especialmente quando o país tenta se recuperar de uma guerra catastrófica.