O jornalista, sociólogo e historiador radical Clóvis Moura nasceu neste dia em 1925. Ao enlaçar raça e classe, ele legou uma das mais originais interpretações da formação do Brasil. Forjadas nas lutas dos movimentos comunista e negro, suas teses são incontornáveis para a estratégia revolucionária hoje em dia.
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Silenciadas pela teoria crítica hegemônica, mulheres negras foram peças centrais na construção do movimento operário e do comunismo ao longo do século xx. Suas contribuições políticas permanecem fundamentais para uma práxis comprometida com o destino de toda humanidade.
Os enunciados de Machado de Assis,
Pelé e MC Carol contra o caráter
duplo do racismo brasileiro.
Fundada na cisão da humanidade, a colônia foi o protótipo e o prenúncio das formas de vida social sob o domínio do capital. Para abolir a permanência dessa fratura, a luta revolucionária passa por reorganizar o potencial explosivo das relações entre raça e classe.
Surgido há 45 anos, o Movimento Negro Unificado é herdeiro das lutas da diáspora africana nas Américas. O seu legado de reflexões e enfrentamentos é um programa político para todos os brasileiros.
Alcançar a autonomia dos povos originários por meio da luta anticapitalista é o caminho para a preservação da identidade cultural e territorial da América Latina. O primeiro passo dessa estrada começa com a demarcação das terras indígenas.
A resistência indígena impõe contradições fundamentais à lógica da dominação capitalista no território brasileiro. Nela reside um outro projeto de país sintetizado na expressão de Sonia Guajajara: nunca mais um Brasil sem nós.
Dez anos depois, o que junho de 2013 pode nos ensinar sobre as táticas da esquerda para a mudança social?
Por que a neoindustrialização ecológica é do interesse da vasta maioria.