Para o presidente nacional do PSOL, Juliano Medeiros, a enorme mobilização do último dia 29 de maio introduziu enfim um elemento que estava ausente no enfrentamento ao bolsonarismo: o povo na rua. As manifestações do dia 19 de junho serão decisivas, e podem abrir o caminho para a derrubada do governo Bolsonaro.
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O filósofo alemão Herbert Marcuse foi uma das principais fontes de inspiração da Nova Esquerda na Europa e nos Estados Unidos durante a década de 1960. Nesta palestra em maio de 1968, ele discute como as revoltas estudantis incendiavam as ruas e as universidades em Paris e Berlim.
Para enfrentar o plano genocida de Bolsonaro precisamos politizar as ruas. Hoje sabemos que as máscaras PFF2 constituem proteção adequada para manifestações ao ar livre, quebrando a barreira que setores da esquerda tinham para não irem às ruas contra um governo mais perigoso que o próprio vírus.
Em maio de 1968, uma manifestação de estudantes e professores contra a invasão policial na universidade incendiou toda a França durante 7 semanas com protestos, greves e ocupações de universidades e fábricas. Com as ruas conflagradas com manifestações e barricadas, a economia do país parou e o governo começou a temer uma revolução.
Durante semanas, os colombianos permaneceram nas ruas desafiando o violento modelo social e econômico de seu país. A última rodada de protestos contra o governo de direita teve uma repressão brutal, levando a pelo menos 43 mortes. Mas o movimento de massa está cada vez mais forte - deixando a classe dominante cada dia mais desesperada.
Frente à calamidade bolsonarista, e ventos anti-neoliberais que voltam a soprar na América Latina, o retorno de Lula à cena eleitoral pode representar um novo impulso para a esquerda. Qual é a possibilidade de uma “frente ampla” em torno do petista? E que influência a esquerda radical - seja compondo por dentro ou tensionando por fora - pode exercer?
Um professor tem 3 vezes mais chance de pegar COVID do que um trabalhador da mesma idade. E por causa disso os professores entenderam que a luta na rua é mais segura do que a resignação dentro de uma sala. Não é admissível ver vans escolares transportando caixões de colegas mortos em decorrência de uma doença para a qual já existe vacina.
O jornalista e escritor Lima Barreto nasceu neste dia em 1881. Ele vivenciou a vitoriosa greve geral de 1917, que reuniu mais de 70 mil trabalhadores e fez São Paulo parar o Brasil e a greve insurrecional no Rio de Janeiro, em 1918, que foi derrotada pela repressão e infiltração militar.
Desde que assumiu, Bolsonaro nomeou 16 reitores que não foram eleitos e intimidou acadêmicos críticos ao desastre pandêmico. Para resistir a esses ataques e a perseguição de fanáticos da extrema direita na academia, conversamos com Airton Seelaender, professor da UNB especialista em colaboracionismo jurídico em regimes autoritários.