A crise política na Bolívia que começou com o golpe de 2019 não terminou. Com o MAS à beira de uma ruptura entre uma facção "radical" e outra "renovadora", o governo ficou imobilizado e ninguém se atreve mais a pensar na nacionalização da mineração ou na expropriação dos agroindustriais que financiaram o golpe.
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Após ser considerado por muitos anos como um aliado próximo dos EUA na América Central, e com uma ditadura corrupta por mais de uma década, Honduras tem agora um novo governo de esquerda. A Jacobin falou com o vice-ministro de Relações Exteriores, Gerardo Torres, acerca das transformações políticas que o país precisa com urgência.
Nesta entrevista com Myriam Bregman, advogada e militante histórica do Partido dos Trabalhadores Socialistas (PTS), ela sustenta que o fracasso dos dois grandes projetos políticos dos últimos anos abriu espaço para a esquerda radical na Argentina e faz uma análise da crise econômica e o crescimento da nova direita.
Hoje é dia de festa. Há exatos três anos, a Jacobin Brasil inaugurou seu site e a sua promessa de trazer ao país uma publicação socialista de qualidade que reunisse o conjunto da esquerda, seus pensadores e suas lutas. Para celebrar, estaremos enviando três livros importantes para pensar o Brasil de hoje a todos que fizerem uma assinatura da revista. Não perca!
O lançamento do livro de Maria Muniz é um acontecimento de grande significado, no Brasil e na América Latina, às lutas anticoloniais, antirracistas e de afirmação dos povos indígenas - além de representar a poderosa voz de uma mulher indígena que se insurgem contra o capitalismo.
Há um ano falecia o indianista, guerrilheiro e sindicalista Felipe Quispe Huanca. Seu legado intelectual anticolonial e sua luta na Guerra da Água e do Gás e na resistência ao golpe em 2019 inspiraram uma geração responsável por tornar a Bolívia um dos países mais radicais da América Latina no século XXI.
É hora de reforçar a luta de massas nas ruas. O #J24 é fundamental para derrubar o bolsonarismo e frear o golpismo. Mas se quisermos escapar do impasse político em que estamos e abrir novos horizontes, precisamos reinventar a estratégia socialista nas lutas.
A militante feminista Adriana Guzmán faz um balanço do governo do Evo Morales na Bolívia, detalhando a relação do MAS com os setores populares e as debilidades mediante o avanço da direita. Ela argumenta que o golpe teve duas etapas, uma primeira para desmoralizar e intimidar os indígenas e uma segunda jurídica para a elite retomar o poder.
A presidente golpista Jeanine Áñez suspendeu a eleição da Bolívia pela terceira vez porque a esquerda está liderando as pesquisas. Federações sindicais reagiram com uma greve geral e bloqueios de estradas - mostrando que os poderosos movimentos sociais do país não permitirão que um regime ilegítimo continue agarrado ao poder.