O fundador do liberalismo clássico defendia um mundo baseado na expropriação, escravidão e servidão.
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Uma resenha crítica do livro Contra-História do Liberalismo, do filósofo marxista Domenico Losurdo.
Marcas como Pepsi, Nike e Amazon estão abraçando o movimento Black Lives Matter nas redes sociais. Não se deixe enganar: o anti-racismo corporativo não é uma questão de solidariedade - é apenas uma campanha de marketing.
O liberalismo clássico de John Locke não é uma doutrina de liberdade, é uma defesa da expropriação e da escravidão.
Quando os arquitetos do neoliberalismo costuraram sua nova ordem econômica em Mont Pelerin, eles ataram a ela uma visão moral. Cooptando os até então revolucionários conceitos de direitos universais, os neoliberais remodelaram a ideia de liberdade, vinculando fundamentalmente ao livre mercado e transformando em uma arma a ser usada contra projetos anticoloniais no mundo todo.
Os liberais contemporâneos são reféns do conservadorismo – e o que eles querem conservar é uma ordem política moralmente falida.
Muitos analistas esperavam que a crise financeira de 2008 marcasse o fim do neoliberalismo. Em vez disso, vimos uma onda de privatizações e austeridade nos serviços públicos. Hoje, as forças mais bem posicionadas para explorar a pandemia do coronavírus ainda são as que já têm poder: neoliberais, conservadores e milionários que moldam a agenda política econômica há décadas.