O historiador E. P. Thompson detalhou brilhantemente as devastações da alvorada capitalista – e a feroz resistência que ela provocou.
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Historiadores marxistas ingleses – como E. P. Thompson e Eric Hobsbawm – desencadearam uma revolução na compreensão do papel dos trabalhadores na construção da história. Seus trabalhos ainda são frescos e vibrantes - e todos aqueles que querem mudar o mundo deveriam ler.
O historiador marxista E. P. Thompson faleceu neste dia em 1993. Sua trajetória foi marcada pela defesa de uma educação rebelde, o comprometimento com a luta antifascista e a construção de um socialismo humanista. Resgatamos aqui sua vida e obra.
Novo filme Unrest oferece aos espectadores algo que eles não encontrariam em outros lugares: um retrato vislumbrante do processo do trabalho, um papel principal para o geógrafo anarquista Pyotr Kropotkin e uma boa explicação de como os chefes lutam contra os trabalhadores pelo controle de seu trabalho.
A sociedade de classes não começou com o capitalismo: os mundos antigo e medieval tinham seus próprios sistemas de exploração. Os historiadores marxistas se propuseram a explicar como esses sistemas funcionavam — e o que seu eventual desaparecimento nos diz sobre o que poderia estar por vir.
Bolsonaro lamentou recentemente que o passe livre nas eleições foi mais uma "interferência do poder judiciário". Mas ele está errado: embora a direita tente restringir esse direito, a tarifa zero em dia eleitoral já existe há muito tempo em Porto Alegre e apenas evidenciou mais uma vez o poder democrático de um mundo sem catracas.
O tema do assim chamado “identitarismo” gera polêmicas acaloradas na esquerda. Mas o debate frequentemente tropeça numa compreensão politicamente desastrada da noção de identidade. Um projeto popular exige uma identidade de massas e é só a partir da diferença que poderemos construir um novo ciclo de lutas. A ação coletiva demanda um esforço de composição: um trabalho persistente de organização da diferença para um projeto comum.
O poeta socialista e um dos primeiros militantes na luta pelos diretos LGBT, Edward Carpenter, faleceu neste dia em 1929. A historiadora Sheila Rowbotham lembra como ele sobreviveu e se destacou com seus livros em meio à repressão da Inglaterra vitoriana.
A socióloga Elisabeth Souza Lobo faleceu neste dia em 1991. Na busca para unir o sindicalismo com o feminismo, ela foi pioneira em teorizar uma abordagem “vista de baixo” sobre o trabalho invisível das mulheres nas fabricas e nos afazeres domésticos no Brasil - uma questão central até os dias de hoje.