Se a Rússia estivesse perseguindo um jornalista como Julian Assange, a comunidade internacional a condenaria com razão por abuso autoritário. Mas como essa perseguição é apoiada pelos EUA e Europa, a grande mídia e os políticos tratam esse caso absurdo com irrelevância.
Artículos publicados por: Branko Marcetic
é escritor da redação da Jacobin e mora em Toronto, Canada.
O rapper e compositor Christopher George Latore Wallace, mais conhecido como The Notorious B.I.G. ou Biggie Smalls, teria completado 50 anos esse mês se não tivesse sido assassinado aos 24 anos. Ele foi uma das figuras mais inspiradoras e influentes do século XX e agentes policiais que comandaram o LAPD podem ter uma história reveladora para contar.
A crise da Ucrânia é extremamente complexa e pouco compreendida. O sociólogo ucraniano Volodymyr Ishchenko explica as origens da crise, as ficções que a cercam e por que esse conflito se tornou inevitável.
Em 2014, o jogo trapaceiro dos poderosos, a ira justa contra um status quo corrupto e oportunistas de extrema direita derrubaram o governo ucraniano. A crise de hoje não pode ser compreendida sem entender as revoltas de Maidan - e o apoio de Washington.
A CIA vem treinando secretamente grupos anti-russos na Ucrânia desde 2015. Tudo o que sabemos aponta que estes grupos são neonazistas - e eles estão inspirando terroristas de extrema direita no mundo todo.
Graças ao seu setor estatal de biotecnologia e ao profundo compromisso de seu governo com a saúde pública, Cuba é o único país de baixa renda a ter feito sua própria vacina para COVID. Após vacinar sua população mais que os países ricos, a ilha socialista está prestes a ajudar outras milhões de pessoas mundo afora.
Ao contrário das afirmações que circulam na direita sobre a obrigatoriedade da vacina para Covid-19 ser “autoritária”, os nazistas, na verdade, relaxaram a vacinação alemã - e esperavam que fazer o mesmo aos povos que conquistaram os mataria mais rápido.
A “Síndrome de Havana” que afetava espiões e diplomatas americanos foi causada por grilos e uma doença psicossomática, não por uma “arma de micro-ondas” implantada por Cuba ou pela Rússia. O caso mostra como as autoridades usam a grande mídia para atiçar o medo e justificar uma política externa imperialista.
No Afeganistão, assim como no Vietnã e no Iraque, as elites venderam uma visão de mundo na qual os Estados Unidos têm sozinhos não apenas o poder, mas o dever de reformular à força a geopolítica global como acharem melhor. Eles provaram novamente o quão desastrosa é essa ideia.