Os ataques aéreos contra o Irã destacam o risco de que a belicosidade israelense e a ineficiência do governo Biden possam se combinar para produzir uma guerra regional desastrosa no Oriente Médio.
Artículos publicados por: Branko Marcetic
é escritor da redação da Jacobin e mora em Toronto, Canada.
Muitos pensavam que com o fim da Guerra Fria, o mundo presenciaria o fim das ameaças nucleares por parte de grandes potências. Mas a guerra da Ucrânia revelou que os líderes mundiais de hoje esqueceram as lições daquela época.
Juan Guaidó era o rosto ideal escolhido pelos EUA para fazer a mudança de regime na Venezuela. Mas, a partir dessa semana, após uma esmagadora votação na Assembleia Nacional, ele não pode mais nem mesmo usar o título de presidente fictício.
Na Grã-Bretanha, as pessoas agora estão sendo presas apenas por carregar cartazes escrito coisas como “Quem o elegeu?” sobre o recém-coroado rei Carlos. É uma repressão autoritária chocante – e está sendo aplaudida pela direita conservadora que supostamente defende a “liberdade de expressão”.
A mídia não está entendendo o grau de seriedade da situação de Taiwan. A China está disposta a lutar pela ilha – possivelmente com armas nucleares táticas – e se a guerra chegar ao Estreito de Taiwan, os Estados Unidos têm grande chance de perder.
Se a Rússia estivesse perseguindo um jornalista como Julian Assange, a comunidade internacional a condenaria com razão por abuso autoritário. Mas como essa perseguição é apoiada pelos EUA e Europa, a grande mídia e os políticos tratam esse caso absurdo com irrelevância.
O rapper e compositor Christopher George Latore Wallace, mais conhecido como The Notorious B.I.G. ou Biggie Smalls, teria completado 50 anos esse mês se não tivesse sido assassinado aos 24 anos. Ele foi uma das figuras mais inspiradoras e influentes do século XX e agentes policiais que comandaram o LAPD podem ter uma história reveladora para contar.
A crise da Ucrânia é extremamente complexa e pouco compreendida. O sociólogo ucraniano Volodymyr Ishchenko explica as origens da crise, as ficções que a cercam e por que esse conflito se tornou inevitável.
Em 2014, o jogo trapaceiro dos poderosos, a ira justa contra um status quo corrupto e oportunistas de extrema direita derrubaram o governo ucraniano. A crise de hoje não pode ser compreendida sem entender as revoltas de Maidan - e o apoio de Washington.