Ursula K. Le Guin nasceu neste dia em 1929. Suas obras pressionavam os leitores a expandirem sua visão sobre o que é possível - e isso é central para a luta socialista.
Artículos publicados por: Nicole M. Aschoff
faz parte do conselho editorial da Jacobin. Ela é autora dos livros "The New Prophets of Capital e The Smartphone Society: Technology, Power" e "Resistance in the New Gilded Age", prestes a ser publicado.
Antes dos smartphones, a violência policial era praticamente invisível. Dispositivos digitais estão municiando movimentos que lutam para transformar essa dramática situação, mas são apenas ferramentas, não soluções; não há correção tecnológica para o policiamento racista - e por isso precisamos de soluções políticas.
Os "títulos pandêmicos" do Banco Mundial demonstram como o capital global tem uma capacidade extraordinária de lucrar com problemas sociais. Até agora, os investidores ganharam cerca de US$ 96 milhões em juros, enquanto os países em desenvolvimento ainda não receberam um centavo.
A Coca-Cola matou sindicalistas na América Latina. A General Motors construiu veículos conhecidos por se auto incendiarem. As empresas de tabaco esconderam as pesquisas sobre o câncer. E a Boeing sabia que seus aviões eram perigosos. As empresas não se importam se matam pessoas - desde que seja lucrativo.
A extrema-direita dominou as redes com uma visão crítica à globalização neoliberal. É chegada a hora de um novo internacionalismo, verdadeiramente progressista, que coloque solidariedade entre os povos, preservação do meio ambiente e justiça social acima dos lucros corporativos.
Assim como o automóvel definiu o Século XX, o smartphone está reformulando como nós vivemos e trabalhamos hoje em dia.
O falecido intelectual Immanuel Wallerstein nos deixou uma mensagem importante: embora seja urgente a necessidade de elegermos líderes progressistas, as soluções para os males do capitalismo não serão encontradas em um único país.