A força do feminismo está em lutar por uma vida igualitária para todos, independentemente de sexo, raça ou renda. Não podemos alcançar isso sob o capitalismo.
Os “títulos pandêmicos” do Banco Mundial demonstram como o capital global tem uma capacidade extraordinária de lucrar com problemas sociais. Até agora, os investidores ganharam cerca de US$ 96 milhões em juros, enquanto os países em desenvolvimento ainda não receberam um centavo.
A Coca-Cola matou sindicalistas na América Latina. A General Motors construiu veículos conhecidos por se auto incendiarem. As empresas de tabaco esconderam as pesquisas sobre o câncer. E a Boeing sabia que seus aviões eram perigosos. As empresas não se importam se matam pessoas – desde que seja lucrativo.
A extrema-direita dominou as redes com uma visão crítica à globalização neoliberal. É chegada a hora de um novo internacionalismo, verdadeiramente progressista, que coloque solidariedade entre os povos, preservação do meio ambiente e justiça social acima dos lucros corporativos.
Assim como o automóvel definiu o Século XX, o smartphone está reformulando como nós vivemos e trabalhamos hoje em dia.
O falecido intelectual Immanuel Wallerstein nos deixou uma mensagem importante: embora seja urgente a necessidade de elegermos líderes progressistas, as soluções para os males do capitalismo não serão encontradas em um único país.
O “capitalismo consciente”, embora atraente em alguns aspectos, não é uma solução para a degradação ambiental e social que acompanha o sistema de produção voltado ao lucro.