A identidade gay tornou-se viável graças à face emancipatória do capitalismo: a libertação do indivíduo da estrutura familiar. Mas essa liberdade sexual não foi automática — precisou de décadas de luta militante. Hoje, precisamos de mais enfrentamentos para combater os aspectos opressivos do capitalismo, que impedem que homossexuais e heterossexuais vivam vidas totalmente livres.
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Devemos nos preocupar com o poder que as Big Techs têm sobre nossas vidas. Mas os processos contra monopólios de tecnologia são apenas um band-aid para um problema mais profundo: a necessidade de libertar as redes sociais do lucro privado e o impulso que os CEOs tem para vender nossos dados.
Quarenta e seis anos atrás, sob um manto sigiloso, foi lançada oficialmente a Operação Condor: uma campanha global de repressão violenta contra a esquerda latino-americana pelas ditaduras militares proto-fascistas da região. O governo dos EUA não apenas conhecia o programa - como ajudou a projetá-lo.
A velocidade do desenvolvimento da vacina para Covid-19 é uma gloriosa maravilha da ciência, cooperação e planejamento econômico - um vislumbre do que um mundo mais igualitário poderia produzir e alcançar. Mas a ética do "salve-se quem puder" na vacinação é uma demonstração horrível da ineficiência e crueldade do capitalismo.
Este é o momento perfeito para suspender as regras globais de patentes para garantir a distribuição generalizada de uma vacina para combater o coronavírus. No entanto, a gigante farmacêutica Pfizer está se opondo a uma proposta na OMC para expandir o acesso à vacina aos países pobres, na esperança de acumular distribuição – e lucros – em vez de salvar vidas.
Os gigantes monopólios da tecnologia - Facebook, Amazon, Apple, Google e Microsoft - têm um controle extraordinário sobre nossas vidas. Regulá-los não é suficiente, eles devem ser transformados em uma propriedade pública democrática.
Nesta primeira parte da entrevista à Jacobin, o renomado economista Anwar Shaikh aborda algumas teses do seu livro “Capitalismo: Competição, Conflito e Crise”, as falhas das escolas dominantes no campo da economia, a conjuntura internacional e os limites enfrentados por qualquer projeto de desenvolvimento no âmbito do capitalismo mundial.
No início deste ano, o Spotify anunciou que daria aos artistas e gravadoras um impulso na divulgação se eles aceitassem uma taxa de royalties mais baixa – sendo que ela já irrisória. Entre as brigas pela remuneração de artistas e a sindicalização de trabalhadores de empresas de podcasts, fica claro que até mesmo o mundo do streaming há conflito de classes.