Durante décadas, a Itália teve o maior partido comunista do Ocidente. Uma parte fundamental da comunicação do partido às massas eram seus quadrinhos, dedicados a resistir à influência da direita disseminada por padres e fascistas.
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Um camarada de longa data do educador socialista Paulo Freire, o importante pedagogo marxista da Chapman University, Peter McLaren, explica como sua vida e obra impactaram o mundo e permanecem profundamente relevantes para a transformação do mundo hoje.
Hoje precisamos encarar filas enormes e pagar uma fortuna para educar nossos filhos. Já nos primeiros anos da União Soviética, as escolas públicas visavam libertar as mães do trabalho doméstico e estavam cheia de vida.
No dia do professor, resgatamos a história de como as ideias do educador Paulo Freire influenciaram o Movimento da Consciência Negra nas lutas contra o apartheid. Para sindicatos e movimentos sociais, elas permanecem importantes até hoje.
A educação não é um problema estrutural esperando por uma solução técnica; é um projeto social e político do qual os neoliberais querem se livrar por meio de inovações e sucateamento.
A revolução digital está abrindo um universo de oportunidades. No entanto, mais de um terço da humanidade está excluída dela. A dimensão do acesso ao conhecimento como condição de acesso à cidadania, tão presente na obra de Paulo Freire, se torna cada dia mais urgente. Precisamos liberar conhecimento das patentes e Big Techs para promover uma educação voltada à emancipação política e romper com a limitada lógica capitalista.
No centenário do pedagogo e militante socialista Paulo Freire vale resgatar uma das questões centrais da Educação Popular: o processo de escuta. Precisamos voltar a escutar as ruas e os movimentos, sobretudo indígena, para estabelecer diálogos e travar o bom combate na transformação social.
A influência de Frantz Fanon no pensamento de Paulo Freire é bem conhecida, mas o patrono da educação brasileira também se inspirou muito em Amílcar Cabral, o intelectual revolucionário de Guiné-Bissau.
Ao retomarmos às ruas, sejamos inspirados pela tradição de luta dos de baixo, como nos ensina Paulo Freire - que via na educação uma “uma forma de intervenção no mundo”, e sabia que para mudá-lo é preciso luta de classes.