Desde que se tornou popular nos anos 1980, o hip-hop tem sido um grande sucesso, e muitas de suas principais figuras têm um ethos fortemente capitalista. Mas há uma tradição alternativa de rap socialista que desafia o status quo.
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Novo livro sobre o punk descreve o movimento como o último suspiro da esquerda estadunidense na guerra cultural da década de 1980.
Nina Simone, que morreu neste dia em 2003, é frequentemente lembrada pelo seu envolvimento no movimento pelos Direitos Civis - mas ela também era uma socialista que citava Lenin, Marx e via a revolução como o caminho para a verdadeira igualdade.
A justiça espanhola prendeu o rapper Pablo Hasél por insultar a monarquia. É apenas o último episódio de um amplo ataque à esquerda conduzido pelo politizado judiciário que a direita aparelhou durante anos enquanto comandava o país.
Enquanto músicos lutam para sobreviver na pandemia, o debate se voltou para as práticas exploratórias do Spotify – que frequentemente paga o irrisório valor de 0.00318 dólares por cada reprodução.
Tanto o hip-hop quanto o punk floresceram do colapso social criado pela crise econômica dos anos 1970. Mas onde está a música do nosso desastre do século XXI?
250 anos após seu nascimento, a música de Beethoven ainda tem um poder subversivo estimulante. Sua revolução artística estava intimamente ligada à sua simpatia pelas revoluções políticas de seu tempo.
No início deste ano, o Spotify anunciou que daria aos artistas e gravadoras um impulso na divulgação se eles aceitassem uma taxa de royalties mais baixa – sendo que ela já irrisória. Entre as brigas pela remuneração de artistas e a sindicalização de trabalhadores de empresas de podcasts, fica claro que até mesmo o mundo do streaming há conflito de classes.
Por baixo de toda a pompa de kitsch e marketing, o The Clash ainda tem algo para nos ensinar sobre o poder da arte na luta política antifascista.