A péssima administração do Twitter por Elon Musk é a prova definitiva de que nossa elite capitalista não tem absolutamente nenhuma ideia do que está fazendo.
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Nas revoluções industriais anteriores, as máquinas assumiram os trabalhos manuais, depois o trabalho repetitivo na linha de montagem e o penoso trabalho analógico de escritório. Agora elas estão vindo para um trabalho “cognitivo” - mais artístico e intelectual.
O ansioso debate de que a automação vai roubar os empregos dos trabalhadores chegou a um patamar febril. Mas falar de robôs substituindo humanos muitas vezes esconde uma realidade menos complicada: capitalistas estão usando a tecnologia para reorganizar e intensificar o trabalho de forma antidemocrática.
O medo dos trabalhadores de uma nova tecnologia de inteligência artificial (IA) faz sentido: essa tecnologia tem o potencial de eliminar seus empregos. Mas se não vivêssemos sob o capitalismo, a IA poderia ser usada para nos libertar do trabalho penoso, em vez de nos jogar na pobreza.
Desenvolvido como um projeto de paixão, Counter-Strike se tornou um fenômeno dos videogames. Também serviu como um laboratório para a exploração da mão-de-obra de jogos e as tendências de mercantilização que dominam hoje em dia a indústria de jogos e a Internet de modo geral.
O famoso e centenário debate mostra que enquanto a luta entre a classe capitalista e a classe trabalhadora continuar existindo, haverá uma disputa suja pelo controle daquilo que é considerado ciência econômica oficial.
Por trás do crescimento do marketing multinível em modo “culto” está o fato de que nossa economia deixa um número crescente de pessoas isoladas, inseguras e vulneráveis a promessas de uma saída rápida.
Empresas de tecnologia como Amazon, Fast Food e Uber estão criando uma sociedade dividida entre os servidos e seus servidores, onde o “atrito” da interação pessoal é eliminado. Esse atrito é o material da conexão social - e um mundo sem ele é um pesadelo ainda maior.
Este mês completa 10 anos que o ativista Aaron Swartz nos deixou. Militante prodígio pela internet livre, ele participou de projetos importantes para democratizar o acesso ao conhecimento para todos e fornecer meios seguros para jornalistas receberem vazamentos - o que acabou fazendo dele um alvo das Big Techs e do Estado norte-americano.