A direita brasileira se fundamenta até hoje em um projeto colonial. Lutadoras indígenas como Sônia Guajajara representam a resistência que há mais de 500 anos desafia esse projeto e mostra como frear o avanço da crise climática causada pela devastação ambiental.
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A vitória do Talibã no Afeganistão faz parte do mais recente fracasso do intervencionismo liberal – e demonstra mais uma vez que a democracia não pode ser construída na ponta de um míssil.
Eleita a deputada mais jovem do PT para o Congresso, Natália Bonavides conversou com a Jacobin Brasil sobre sua origem nas lutas sociais e as dificuldades que encontra uma parlamentar de esquerda em meio à maior crise sanitária, política e econômica de toda uma geração – e quais são as tarefas dos socialistas para superar o neofascismo.
Liberais cooptaram o feminismo, associando-o ao neoliberalismo e a políticas hostis à classe trabalhadora. Para Nancy Fraser, o feminismo tem que estar ao lado daqueles que lutam para derrubar o poder empresarial, em vez de lhe atribuir uma faceta feminina.
O socialista austríaco Julius Deutsch foi uma figura-chave nos clubes esportivos dos trabalhadores da Viena Vermelha. Fundador da militância trabalhista de Schutzbund, Deutsch e seus camaradas usaram o orgulho de classe construído no campo esportivo para se mobilizar contra a ascensão do fascismo.
Os melhores atletas do mundo reunidos no espírito de uma competição amigável é uma bela imagem. Mas as Olimpíadas se transformaram em uma máquina implacável para extração de lucros às custas da classe trabalhadora.
O ex-guerrilheiro, professor e militante Alvaro Garcia Linera, que serviu como vice-presidente nos governos de Evo Morales, conversou com a Jacobin sobre os desafios da conjuntura mundial, a situação de seu país após a vitória socialista sobre golpe de 2019, a ascensão do neofascismo em meio a crise e como o socialismo pode reorganizar a política no Sul Global.
O presidente haitiano Jovenel Moïse foi assassinado esta semana por supostos mercenários. Em uma entrevista à Jacobin, o editor do Haiti Liberté diz que suspeita que algumas das famílias mais ricas do Haiti contrataram os assassinos para prevenir uma potencial revolução - e possivelmente até desencadear uma intervenção militar dos EUA.
Para a filósofa Wendy Brown, não é possível falar sobre a ascensão da direita populista como Trump e Bolsonaro, teorias da conspiração bizarras como o QAnon e o sentimento niilista cada vez mais difundido na política global sem falar sobre os arquitetos do neoliberalismo.