Os líderes ocidentais estão condenando a invasão na Ucrânia, mas eles próprios são profundamente cúmplices neste conflito - e em outros pelo mundo, como o que está ocorrendo agora mesmo no Iêmen. Precisamos de um movimento que possa se opor à guerra em todos os lugares.
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Vladimir Putin iniciou a invasão na Ucrânia com a expectativa de derrotá-los rapidamente. Contudo, o ataque pode desestabilizar severamente seu governo – diante da notável falta de entusiasmo pela guerra por parte dos russos.
A experiência soviética da invasão nazista inspirou muitas obras poderosas no cinema. Em contraste com a abordagem de Hollywood para retratar a Segunda Guerra Mundial, os cineastas soviéticos evitavam imagens triunfalistas de guerra, representando o conflito como uma brutal necessidade que nunca deveria se repetir.
A crise da Ucrânia é extremamente complexa e pouco compreendida. O sociólogo ucraniano Volodymyr Ishchenko explica as origens da crise, as ficções que a cercam e por que esse conflito se tornou inevitável.
Para manter as mulheres reféns da hierarquia social, conservadores tentam reduzir as oportunidades econômicas e as formas como podem suprir suas necessidades básicas: moralizando o sexo casual, proibindo o aborto e deixando poucos métodos anticoncepcionais. Mas nem sempre foi assim. Na URSS, as mulheres tinham mais segurança econômica e, consequentemente, mais liberdade e melhor sexo.
Abstraindo-se das identidades produzidas pelo sistema do capitalismo racial patriarcal, “camarada” postula uma relação política entre aqueles que se comprometeram a trabalhar juntos para derrubar esse sistema, criando uma nova forma de relação entre iguais que se encontram do mesmo lado de uma luta. Assim define a teórica comunista Jodi Dean o poder da camaradagem.
Publicado neste dia em 1848, o Manifesto Comunista não oferecia planos para um futuro comunista. Mas ao mostrar que o capitalismo não é eterno ou natural, Marx e Engels explicaram como as crises do presente preparavam o caminho para nossa futura libertação.
Karl Marx acreditava na autoemancipação da classe trabalhadora, enquanto Friedrich Nietzsche não tinha nada além de desdém pelas massas. Mas um novo livro provocativo afirma que os dois pensadores podem ser lidos juntos para desenvolver um projeto socialista atual.
É possível ver o identitarismo como produto da lógica cultural do capitalismo em seu acelerado declínio econômico, político e social. Mas o debate sobre identidade não pode ficar na mão dos que acham que identitário só pode ser “o outro”.