Karl Marx acreditava na autoemancipação da classe trabalhadora, enquanto Friedrich Nietzsche não tinha nada além de desdém pelas massas. Mas um novo livro provocativo afirma que os dois pensadores podem ser lidos juntos para desenvolver um projeto socialista atual.
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É possível ver o identitarismo como produto da lógica cultural do capitalismo em seu acelerado declínio econômico, político e social. Mas o debate sobre identidade não pode ficar na mão dos que acham que identitário só pode ser “o outro”.
Os seres humanos gostam de diversão coletiva - e de preferência pública, como o Wordle. Mas o capitalismo, com seu impulso implacável para privatizar, insiste que os entretenimentos são melhor experimentados como atividades individualizadas e solitárias.
Usando mais uma vez os argumentos da Guerra Fria, a mídia e os EUA tentam influenciar as próximas eleições em seu antigo "quintal", como disse Joe Biden recentemente. Mas a guinada à esquerda na Colômbia está se consolidando a medida que a candidatura de Gustavo Petro avança.
Karl Marx é frequentemente considerado um pensador puramente econômico. Mas o famoso socialista era um democrata comprometido – e seus escritos oferecem soluções potenciais para democratizar nosso sistema político antidemocrático.
Nos anos 40, Hitler e Goebbels compilaram uma lista de artistas que eles consideravam "divinamente dotados" com o poder de vislumbrar o futuro da Alemanha. Hoje, o trabalho desses artistas continua circulando mais do que imaginamos em galerias e museus.
O resultado das últimas eleições em Portugal deram ao PS, de centro esquerda, uma maioria absoluta e enfraqueceu e esquerda radical, arrastada pelo fantasma de uma falsa polarização anunciada nas urnas. Enquanto o novo governo é celebrado pelos setores patronais, a militância se preparar para enfrentar a ascensão da extrema direita e o colapso climático nas ruas.
Em 2014, o jogo trapaceiro dos poderosos, a ira justa contra um status quo corrupto e oportunistas de extrema direita derrubaram o governo ucraniano. A crise de hoje não pode ser compreendida sem entender as revoltas de Maidan - e o apoio de Washington.
Möise Kabagambe, o jovem trabalhador brutalmente assassinado, chegou ao Brasil fugindo da guerra civil que se arrastava por anos no Congo e já deixou meio milhão de congoleses refugiados ao redor do mundo. Essa trágica história, além de expor o racismo e xenofobia da nossa sociedade, revela a catástrofe social que o ocidente capitalista impôs ao Congo e aos países colonizados.