Se Jair Bolsonaro tivesse apoio interno e internacional já teria dado golpe e como periga perder em outubro, vai tentar empastelar o processo eleitoral. Para que não tenhamos um Capitólio brasileiro, precisamos estar mobilizados para derrotá-lo nas ruas e nas urnas.
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O ministro das Relações Exteriores da Bolívia, Rogelio Mayta, conta por que as pessoas que lutam em qualquer lugar do mundo contra o imperialismo e o neoliberalismo não podem ser consideradas parte da “periferia”. Pois, na verdade, eles estão no centro do mundo.
A mensagem do cineasta Roberto Rossellini foi uma das mais importantes na reconstrução italiana pós-fascismo e serve, infelizmente, para o atual contexto brasileiro: a saída dessa devastação política e cultural passa, além das eleições, inescapavelmente pela arte.
Conversamos com o analista político colombiano Sebastián Ronderos sobre os detalhes da eleição presidencial que acontece este mês. Entre sabotagens, risco de fraude eleitoral e até ameaças das Forças Armadas e a narcoburguesia, o candidato da esquerda Gustavo Petro lidera com folga a disputa - um feito inédito para o campo progressista no segundo maior país da América do Sul.
Nos últimos anos, as estatais brasileiras sofreram uma série de privatizações, muitas vezes parcialmente, como é o caso da Petrobras. Agora a conta chegou: inflação generalizada dos custos, impulsionado pelo aumento irracional da energia, gás e gasolina, e o lucro bilionário de poucos acionistas - que são majoritariamente estrangeiros.
Por que ecologia sem uma perspectiva de classe, atenta ao povo que vive e trabalha na maior floresta do mundo, é pura jardinagem.
A apressada crítica aos movimentos sociais como identitários falha em reconhecer os modos como a democracia liberal excluiu sujeitos para mantê-los sob dominação. A crítica acertada é ao identitarismo, à redução da política à mera gestão de identidades e ao imediatismo dos movimentos em limitar sua visão política aos marcos da república burguesa.
O filósofo e educador socialista Paulo Freire faleceu neste dia em 1997. A singularidade de seu pensamento foi colocar a educação da periferia do capitalismo no contexto da luta de classes entre opressor e oprimido e apontar a prática da liberdade e a radicalização da democracia como os caminhos para superar esse impasse histórico.
Com o desmonte da fiscalização e o incentivo ao agronegócio, garimpo e madeireiros, o Brasil tem tido os piores índices de desmatamento sob o governo Bolsonaro. Mas os povos indígenas estão mais mobilizados do que nunca para defender as florestas e evitar o colapso climático. Essa é a avaliação da ativista indígena Txai Suruí na conversa que teve com a Jacobin Brasil.