Ailton Krenak, um dos principais intelectuais indígenas no país, conversou com a Jacobin sobre catástrofe climática, crise do capitalismo, surgimento do marxismo e a possibilidade de imaginarmos outros mundos por meio da tradição de resiliência de todos os povos minoritários no mundo.
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A pandemia do coronavírus revelou à sociedade algo muito simples que os socialistas sempre defenderam: são os trabalhadores de baixa remuneração que fazem nossa sociedade funcionar cotidianamente — e não banqueiros, grandes proprietários de terras ou CEO’s.
Cuba é retratada pela direita e pela mídia como uma caricatura totalitária. Mas sua resposta à pandemia - com o envio de médicos para outros países, tratamentos antivirais pioneiros e a rápida criação de fábricas de máscaras - está provando para o mundo que o socialismo continua sendo humanamente superior.
Diante de mais uma recessão global, muitos governos estão reagindo com intervenções estatais ainda mais fortes do que na crise financeira de 2008. Mas os pacotes de estímulo para sustentar as empresas também devem colocar a questão do controle público delas – não adianta socorrê-las, precisamos redirecionar suas operações para enfrentar os desastres à nossa frente.
Itália, o país europeu mais atingido pelo coronavírus, anunciou o fechamento quase completo do comércio, mas muito locais de trabalho não essenciais continuam operando. Agora, os trabalhadores estão entrando em greve para impedir que os patrões arrisquem suas vidas.
No começo da epidemia do coronavírus, o governo da Noruega disse que facilitaria a demissão de trabalhadores e ajudaria os patrões, mas sindicatos e partidos de esquerda negaram fortemente a “inevitabilidade” da medida e arrancaram um resgate para a população trabalhadora.
Economistas da UNICAMP apontam as principais consequências que a crise do coronavírus causará ao país. E, diferentemente do governo Bolsonaro, demonstram que é possível minimizar os impactos na economia e proteger os mais vulneráveis, o emprego e a renda dos trabalhadores.
Pouco antes de Hitler tomar o poder, um comunista da República dos Camarões era um ícone da esquerda em Berlim. Joseph Ekwe Bilé ligou a luta contra o ódio racial no Ocidente à visão de um mundo livre do imperialismo.
O principal arquiteto da política externa de Jair Bolsonaro combina uma retórica de nacionalismo fanático com uma patética submissão aos Estados Unidos.