Assim como em 2009, Honduras parece pouco importante na geopolítica regional, mas certamente não é. A vitória de Xiomara Castro representa a implosão do laboratório neogolpista que se espraiou por todo continente, atingindo as democracias no Paraguai, Brasil e Bolívia.
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Nas eleições presidenciais do Chile, a corrida entre a esquerda e a extrema direita se estreitou. A Jacobin falou com o prefeito comunista Daniel Jadue sobre a dialética entre reforma e revolução, o porquê dele apoiar seu antigo rival, Gabriel Boric, e como os radicais podem construir poder em nível local.
A eleição presidencial do próximo domingo está marcada pelo processo constituinte que desmontou o legado pinochetista. Mas a direita se reorganizou para defender a herança neoliberal da ditadura e podemos ter uma polarização radical entre dois candidatos de fora do "establishment" no segundo turno.
O primeiro-ministro português António Costa convocou eleições gerais urgentes numa tentativa de acabar com sua dependência dos partidos menores de esquerda. A divisão se deve a sua recusa em reverter os ataques aos direitos trabalhistas impostos pela TROIKA nos anos em que a direita governou o país.
Mais um candidato de extrema direita surge em meio ao caos na América Latina, se alimentando da frustração das classes médias e defendendo o legado da ditadura. Com cerca de 30% das intenções de voto, Kast está empatado com o candidato da centro esquerda.
Reconhecendo o fato histórico do militante Eugene Debs lutar pelo socialismo no país onde a estrela do capitalismo brilhava vitoriosamente, o marxista peruano Carlos Mariátegui escreveu uma análise sobre como sua ascensão política o levou a uma injusta prisão. Para marcar o 95º aniversário de sua morte, republicamos esse artigo.
As eleições alemãs marcam o fim do governo de 16 anos de Angela Merkel. O economista Yanis Varoufakis escreveu à Jacobin sobre como ela se tornou a líder mais longeva da Europa em tempos de paz - mas deixou um legado fratricida contaminando todo o continente.
Esta eleição alemã é uma das mais imprevisíveis em décadas após 16 anos de Angela Merkel. Mas mesmo que os social-democratas de Olaf Scholz consigam montar um governo, eles estão prometendo a continuidade das políticas capitalistas de centro – não a mudança que os trabalhadores e o clima precisam.
Desde os “meninos de Steve Bannon” até os neofranquistas na Espanha: quem são as figuras da extrema direita mundial que estão ao lado de Bolsonaro para enfrentar "o esquerdista mais perigoso do mundo" num confronto que definirá os rumos da política global pela próxima década.