Keiko Fujimori tenta emplacar narrativa de fraude eleitoral com o apoio da mídia, ao mesmo tempo em que incentiva um movimento ultra-reacionário com conotações fascistas nas ruas. Para frear o golpismo e abrir um novo ciclo de mudanças profundas no Peru só há um caminho: unidade, unidade e mais unidade.
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Ao retomarmos às ruas, sejamos inspirados pela tradição de luta dos de baixo, como nos ensina Paulo Freire - que via na educação uma “uma forma de intervenção no mundo”, e sabia que para mudá-lo é preciso luta de classes.
“Terceiro Mundo” nem sempre foi um termo pejorativo. Suas origens estão em um projeto revolucionário pós-colonial que buscava encontrar um caminho para o desenvolvimento econômico e a cooperação internacional fora da estrutura de “dois campos” da Guerra Fria.
Após seis semanas de protestos massivos contra o neoliberalismo e a violência estatal na Colômbia, o presidente direitista Iván Duque está contando com a força bruta para permanecer no poder.
Conversando com as pessoas comuns fica evidente: não é difícil transmitir a urgência da derrubada de Bolsonaro. Quase todo mundo perdeu algum familiar ou amigo querido para a Covid-19. A revolta já está aquecida nas periferias, agora é hora de movimentos populares, sindicais, estudantis, indígenas e partidos de esquerda tomarem as ruas para construir uma saída à catástrofe humanitária que vivemos.
Para o presidente nacional do PSOL, Juliano Medeiros, a enorme mobilização do último dia 29 de maio introduziu enfim um elemento que estava ausente no enfrentamento ao bolsonarismo: o povo na rua. As manifestações do dia 19 de junho serão decisivas, e podem abrir o caminho para a derrubada do governo Bolsonaro.
O ciclo de manifestações de massas de 2019 abriu no Chile um genuíno momento constituinte. Novos atores políticos passaram a ocupar o campo institucional e agora vão reescrever a Constituição. Para entender o sucesso do enfrentamento ao entulho autoritário da ditadura neoliberal de Pinochet, é fundamental olhar para o ciclo de lutas que envolveu protestos estudantis, indígenas e feministas.
Depois de muito suspense, declarações enigmáticas, tensão nos bastidores e até o afastamento do presidente da CBF, jogadores da Seleção Brasileira aceitam jogar a Copa América. Assim, Bolsonaro resgata mais um legado da ditadura militar - que aparelhava o futebol e lutava contra a democratização em todos os níveis da vida nacional.
O Peru vai às urnas nas eleições presidenciais neste domingo, onde os eleitores poderão escolher entre dois candidatos muito diferentes: o sindicalista de esquerda Pedro Castillo, que aprofundará a democracia no país, e a herdeira da extrema direita Keiko Fujimori, que representa um retorno à ditadura.