O filósofo alemão Herbert Marcuse foi uma das principais fontes de inspiração da Nova Esquerda na Europa e nos Estados Unidos durante a década de 1960. Nesta palestra em maio de 1968, ele discute como as revoltas estudantis incendiavam as ruas e as universidades em Paris e Berlim.
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Para enfrentar o plano genocida de Bolsonaro precisamos politizar as ruas. Hoje sabemos que as máscaras PFF2 constituem proteção adequada para manifestações ao ar livre, quebrando a barreira que setores da esquerda tinham para não irem às ruas contra um governo mais perigoso que o próprio vírus.
Uma liga comunista de estudantes fundada no Japão em 1948, os Zengakuren, concentrou poder por duas décadas e com enormes manifestações, que chegaram a ter 16 milhões de adeptos, criou fortes tensões na aliança do país com os EUA durante a Guerra Fria - encerrando em maio de 1972 a ocupação norte-americana em Okinawa.
Em maio de 1968, uma manifestação de estudantes e professores contra a invasão policial na universidade incendiou toda a França durante 7 semanas com protestos, greves e ocupações de universidades e fábricas. Com as ruas conflagradas com manifestações e barricadas, a economia do país parou e o governo começou a temer uma revolução.
Durante semanas, os colombianos permaneceram nas ruas desafiando o violento modelo social e econômico de seu país. A última rodada de protestos contra o governo de direita teve uma repressão brutal, levando a pelo menos 43 mortes. Mas o movimento de massa está cada vez mais forte - deixando a classe dominante cada dia mais desesperada.
Frente à calamidade bolsonarista, e ventos anti-neoliberais que voltam a soprar na América Latina, o retorno de Lula à cena eleitoral pode representar um novo impulso para a esquerda. Qual é a possibilidade de uma “frente ampla” em torno do petista? E que influência a esquerda radical - seja compondo por dentro ou tensionando por fora - pode exercer?
Com enormes protestos pró-Palestina surgindo ao redor do mundo – incluindo a histórica greve geral palestina que aconteceu na semana passada – o apartheid israelense está sentindo o tremor. O próximo passo é derrubá-lo.
Há um mês falecia de Covid-19 o jornalista, artista plástico e ex-guerrilheiro baiano Alípio Freire. Brutalmente torturado na ditadura, Alípio manteve afiada sua inteligência revolucionária e esperança no futuro, convicto até o final que a transformação do mundo passa pela invenção de novos carnavais.
O proeminente sociólogo marxista Ralph Miliband faleceu neste dia em 1994. Dez anos antes, ele escreveu um artigo antológico em que mostra, através de fatos históricos, como os liberais fizeram exatamente o contrário do que pregavam, perseguindo opositores e apoiando ditaduras sanguinárias contra a suposta "ameaça vermelha".