O revolucionário comunista Carlos Marighella foi covardemente assassinado neste dia, em 1969, pela ditadura. Para relembrar sua trajetória política e estratégia revolucionária, resgatamos o clássico artigo de Florestan Fernandes.
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Neste dia, em 1945, dois rivais históricos se uniram por uma luta em comum: o comunismo. O evento, que contou com apresentações artísticas, festas, exposições de arte e jantares beneficentes, ficou conhecido como "o jogo vermelho" e arrecadou fundos para o Partido Comunista após sair da ilegalidade imposta pela ditadura Vargas - conseguindo ir além e ajudando Carlos Marighella e Jorge Amado serem eleitos.
O revolucionário comunista Carlos Marighella nasceu neste dia em 1911. Nesta carta, ele explica as razões para aderir à luta armada após a traição nacional e a brutal repressão promovida pelos militares e a elite no golpe que instaurou a ditadura de direita que durou 21 anos.
O filme de Carlos Marighella, que estreia hoje nos cinemas, é um excelente esforço cultural para divulgar a vida e ousadia do guerrilheiro. Mas comete o mesmo deslize do filme que retrata a luta de Carlos Lamarca, ao delegar às suas companheiras, Clara Charf e Iara Iavelberg, um papel secundário e apolítico na resistência durante a ditadura.
Em 1º de abril de 1964 foi instaurada no Brasil uma ditadura através de um golpe militar. Um ano depois, Carlos Marighella escreveu o livro "Por que resisti à prisão", onde detalha a horripilante repressão contra trabalhadores, camponeses, estudantes, artistas, cientistas e intelectuais promovida pelo terror ditatorial.
Técnico de futebol, jornalista e comunista, João Saldanha faleceu em 12 de julho de 1990. Amigo do guerrilheiro Carlos Marighella, ele via no futebol uma arte popular e um terreno de luta. Embora tenha classificado a seleção brasileira para a Copa do Mundo de 1970, pagou caro por denunciar os crimes da ditadura - mas nunca perdeu a coragem.
Zé Dirceu, um veterano da esquerda brasileira e uma das principais mentes estrategistas do Partido dos Trabalhadores, falou com a Jacobin Brasil sobre sua história na luta armada contra a ditadura, o encontro com Carlos Marighella e Olavo de Carvalho na dissidência do Partido Comunista, o papel dos militares na política brasileira e o que devemos fazer para derrubar o Bolsonaro.
O jornalista, sociólogo e historiador radical Clóvis Moura nasceu neste dia em 1925. Ao enlaçar raça e classe, ele legou uma das mais originais interpretações da formação do Brasil. Forjadas nas lutas dos movimentos comunista e negro, suas teses são incontornáveis para a estratégia revolucionária hoje em dia.
A visita de João Goulart à China em 1961 inaugurou uma redobrada paranoia anticomunista e sinofóbica que serviu ao golpe de 1964. Por baixo do temor norte-americano, estava a questão da reforma agrária, sobretudo no que diz respeito à relação das Ligas Camponesas de Francisco Julião e o exemplo do maoísmo no Nordeste, cujo imaginário revolucionário foi preenchido por trocas literárias.