Influenciadores como Jake Paul ganharam destaque lutando contra atletas que buscam uma alternativa a órgãos exploradores como o UFC. Seu pró-trumpismo e seu apelo por um sindicato para proteger os direitos dos lutadores representam as atuais contradições dentro dos esportes de combate.
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Torcedores do time Maccabi Tel Aviv causaram um tumulto em Amsterdã enquanto gritavam slogans como "não há escolas em Gaza, pois não há mais crianças". Embora a mídia tente esconder ou amenizar dizendo que são apenas provocações, seus slogans dizem a verdade sobre os objetivos da guerra israelenses contra os palestinos.
Lutadores profissionais raramente são pagos para participar de competições e a renda média dos atletas que trabalham em eventos como o UFC é paupérrima. Mas os lutadores de Jiu Jitsu estão resistindo aos baixos salários, dando um alerta a essa indústria esportiva.
De Frederich Engels a Mao Zedong e Frantz Fanon, das mulheres que treinavam jiu-jitsu na Inglaterra ao Pelotão Mariana Grajales na Revolução Cubana e aos Panteras Negras, militantes socialistas provaram no decorrer da história a importância de treinar alguma arte marcial para enfrentar as opressões do capitalismo, seja nas colônias, no campo ou nas grandes metrópoles. Precisamos resgatar a tradição da autodefesa se quisermos acabar, de fato, com a extrema direita.
Este ano marca três décadas do levante zapatista. Além do impacto que a insurreição de indígenas armados usando a internet para se comunicar causou na esquerda mundial, vale resgatar o papel do futebol na relação dos indígenas de Chiapas com clubes antifascistas, Eduardo Galeano e a poderosa Inter de Milão.
Na Inglaterra pré-moderna, os camponeses organizavam jogos de futebol em terras apropriadas no processo de cercamento. Hoje, os torcedores se reúnem para comprar times de empresários corruptos. Este belo jogo sempre forjou a cultura das classes populares, apesar das influências e desmandos do capital.
Os torcedores do Rayo Vallecano na Espanha, do St. Pauli na Alemanha, do Demirspor na Turquia e do Livorno na Itália defendem as mesmas ideias e têm um horizonte comum: derrubar o capitalismo.
Desde suas origens havaianas até a moda no pós-guerra, o surfe tem sido um desafio à ética de trabalho calvinista e às pressões comerciais do capitalismo. Mas essas forças sociais perversas podem agora finalmente conseguir extinguir o espírito do surfe.
Os enunciados de Machado de Assis,
Pelé e MC Carol contra o caráter
duplo do racismo brasileiro.