O filósofo e militante marxista Toni Negri teve sua cerimônia de despedida em Paris nessa semana. Nos seus últimos anos, já debilitado pela idade porém lúcido intelectualmente, ele debatia em sua autobiografia sobre comunismo, amor e os sentidos da vida.
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Samba é mais do que música e o carnaval não se limita a uma festa. Compreender o gênero que se tornou símbolo do Brasil como um movimento político é uma forma de resistência.
Silenciadas pela teoria crítica hegemônica, mulheres negras foram peças centrais na construção do movimento operário e do comunismo ao longo do século xx. Suas contribuições políticas permanecem fundamentais para uma práxis comprometida com o destino de toda humanidade.
Este ano, o movimento zapatista celebra 30 anos do levante armado que fez os indígenas reassumirem o controle em Chiapas, no México. A antropóloga e educadora Ana Morel está lá, acompanhando como eles estão se reinventando e resistindo em meio ao aumento do narcotráfico na região, a ameaça desenvolvimentista e a acentuação do crise climática.
Brasília é símbolo de um projeto nacional que aliou o colonial e o moderno como mecanismos de reprodução social. A sua lógica de segregação espelha e radicaliza a dinâmica da urbe brasileira e, por isso, entendê-la é fundamental na construção de alternativas desde os debaixo.
Hoje, há 109 anos, os soldados largaram suas armas e protestaram contra a guerra.
O Natal, em sua melhor forma, celebra a entrada no mundo de alguém que traria boas novas aos pobres e à liberdade.
Ao longo de sua vida, a pianista maranhense transgrediu e afrontou os quadrantes conservadores da música e da política. Recontar a sua história é relembrar o papel das mulheres negras na elaboração dos sons da revolução.