Em 1945, a Alemanha nazista finalmente se rendeu. Diante das tentativas revisionistas de afirmar que a guerra foi uma luta entre dois polos “totalitários”, devemos lembrar a história dos partisans da classe trabalhadora que resistiram à violência fascista – e lutaram pela construção de um mundo melhor.
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40 anos após sua morte, não há dúvida de que o Brasil sente falta da extraordinária figura de Mário Pedrosa. Defensor incansável da arte moderna, militante antifascista e difusor das idéias de León Trotski e Rosa Luxemburgo, Pedrosa foi também o primeiro afiliado do Partido dos Trabalhadores.
A ideia de que o Exército nasceu na Batalha dos Guararapes, em 1649, é um mito contado até hoje nos quartéis para enaltecer o papel das Forças Armadas na história do país. Mas, na realidade, ele foi formado na sangrenta Guerra do Paraguai, em 1864, orientado por uma elite racista, financiada pelo capital estrangeiro, que chantageava escravos em troca de alforria para compor a tropa.
O crítico literário, filósofo e militante socialista, Walter Benjamin, nasceu neste dia em 1892. Em sua memória, publicamos o ensaio concluído enquanto ele era cercado pelas hordas nazistas que o levaram à morte. Nele, Benjamin trabalha o conceito de História visto do único ponto de vista possível para um revolucionário: o dos oprimidos.
A polícia foi criada e militarizada primeiramente para reprimir a militância trabalhista e a esquerda nas greves antes de se tornar uma ferramenta para domesticar as pessoas mais marginalizadas da sociedade - particularmente pessoas negras pobres. Temos que desmontar este aparato brutal de controle social.
Para enfrentar a segregação dos bairros proletários e o capital imobiliário-financeiro que expulsava e extorquia trabalhadores com aluguel abusivo na nova Paris planejada pelo bonapartismo, os laços políticos forjados na periferia urbana foram cruciais para o levante que tomou o poder e aboliu a polícia, os aluguéis e a especulação imobiliária - enquanto promovia educação gratuita e distribuía alimentos, fazendo das ruas a política do cotidiano.
Com um histórico comum na luta anti-imperialista, Irlanda e América Latina nutrem uma ligação mais antiga e profunda do que se pensa na resistência, com uma firme solidariedade internacional entre suas personalidades e organizações revolucionárias.
O Centro de Solidariedade da AFL-CIO tem uma longa história de trabalho junto ao governo dos EUA para enfraquecer democracias e movimentos trabalhistas de esquerda ao redor do mundo. A entidade enfatiza que se afastou destas táticas de Guerra Fria, mas documentos obtidos recentemente mostram que ela atuou para enfraquecer o governo venezuelano nas últimas décadas.
No Reino Unido, após a crise de 1929, o Movimento Nacional de Trabalhadores Desempregados mobilizou milhares de pessoas para resistir aos despejos e às indignidades do desemprego. Estamos entrando em outro período turbulento de crise pós-pandemia – e assim como os trabalhadores daquela época, os desempregados de hoje podem revidar.