As criminosas sanções contra Cuba, Venezuela, Irã, Coreia do Norte, Palestina e Iêmen já são devastadoras em “tempos de paz”. Com a pandemia do COVID-19, elas estão sufocando ainda mais a população desses países e precisam parar imediatamente em nome da saúde pública universal.
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Donald Trump, Benjamin Netanyahu e muitos líderes democratas estão divulgando o "novo plano de paz" no Oriente Médio como um avanço. Mas o esquema nada mais é do que uma apropriação de terra descarada que aprofundará ainda mais o controle israelense e privará milhões de palestinos de direitos civis básicos.
Depois de muita enrolação, o Tribunal Penal Internacional está investigando Israel por crimes de guerra contra os palestinos nos últimos cinco anos. Em uma das operações, mais de 2.250 palestinos foram assassinados, a maioria deles era civil.
Embora diga que as guerras no Oriente Médio foram estúpidas, tudo que Donald Trump fez desde que assumiu o cargo aproximou os EUA de uma guerra com o Irã. O caos no Iraque e o assassinato de Qassem Soleimani puxam o país novamente para um atoleiro catastrófico e torna o mundo um lugar menos seguro.
Trump diz que quer impedir o Irã de atacar os EUA e desenvolver armas nucleares, mesmo tendo destruído um acordo internacional que estava fazendo exatamente isso. Estamos diante de uma guerra que Washington diz não querer, mas que estão fazendo de tudo para causar.
Do Líbano ao Haiti e Chile, o povo está revoltado. E a música que compõe as trilhas sonoras dessas revoltas pode apontar para um mundo radicalmente democrático, igualitário e alegre.
A invasão turca no norte da Síria é seu mais recente esforço para destruir a nascente democracia radical em Rojava, onde as forças lideradas pelos curdos esmagaram o Estado Islâmico, cujas as milicias fundamentalistas agora estão de volta.
O movimento massivo no Líbano, agora em sua quinta semana, ainda está longe de atingir seu objetivo de mudança sistêmica. E as manifestações sem precedentes contra a austeridade não mostram sinais de que estejam desacelerando.
Os recentes protestos exigindo a queda de Abdel Fattah el-Sisi foram os maiores no Egito desde o golpe militar de 2013. Anos de repressão devastaram a oposição organizada e suas redes - mas uma nova revolta da juventude egípcia mostra que o regime passa longe de estar seguro.