O escritor Ernest Hemingway nasceu neste dia em 1899. O novo documentário de Ken Burns e Lynn Novick lança uma nova luz sobre a vida do escritor, mas deixa de fora detalhes importantes sobre suas convicções políticas de esquerda - incluindo a vigilância do FBI que o perseguiu até seu suicídio.
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O marxismo de Walter Benjamin deveu muito ao seu envolvimento inicial com o anarquismo e o surrealismo.
O crítico literário, filósofo e militante socialista, Walter Benjamin, nasceu neste dia em 1892. Em sua memória, publicamos o ensaio concluído enquanto ele era cercado pelas hordas nazistas que o levaram à morte. Nele, Benjamin trabalha o conceito de História visto do único ponto de vista possível para um revolucionário: o dos oprimidos.
Com um personagem sem teto, boxeador e da periferia de Tóquio, Ashita no Joe capturou o espírito de sua época, nos agitados anos 60, e se tornou um fenômeno da cultura pop japonesa - influenciando as lutas do movimento estudantil e militantes do Exército Vermelho.
Apesar da brutal repressão policial, e da pandemia, feministas, sindicalistas, indígenas, estudantes e outros movimentos sociais tomaram as ruas das principais cidades do país. A mobilização, que já dura 2 meses, está derrubando a agenda neoliberal do governo. Os bairros mudaram sua dinâmica para dar suporte ao movimento, oferecendo brigadas médicas, refeitórios comunitários e muitas intervenções culturais.
Historiadores frequentemente negligenciam o movimento de protesto da Nova Esquerda do Japão no final dos anos 60, apesar de ter sido um dos maiores no mundo. Ativistas estudantis radicais fizeram parar o sistema universitário - e mudaram o futuro da política japonesa para sempre.
O fascismo e a crise ecológica estão se acirrando ao redor do mundo. O militante e pensador ecossocialista, Michael Löwy, aponta como as lutas convergentes dentro do campo anticapitalista podem construir a força necessária para superar os desafios à frente.
Ao retomarmos às ruas, sejamos inspirados pela tradição de luta dos de baixo, como nos ensina Paulo Freire - que via na educação uma “uma forma de intervenção no mundo”, e sabia que para mudá-lo é preciso luta de classes.
Conversando com as pessoas comuns fica evidente: não é difícil transmitir a urgência da derrubada de Bolsonaro. Quase todo mundo perdeu algum familiar ou amigo querido para a Covid-19. A revolta já está aquecida nas periferias, agora é hora de movimentos populares, sindicais, estudantis, indígenas e partidos de esquerda tomarem as ruas para construir uma saída à catástrofe humanitária que vivemos.