A Bolívia ainda está sofrendo as consequências do golpe que derrubou Evo Morales no final do ano passado. Em meio à repressão, com mais de 30 mortos, perseguição aos indígenas e camponeses e a intimidação constante de uma fortificada direita no poder, a esquerda está se preparando para novas eleições presidenciais.
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Ainda estamos esperando os resultados completos das primárias do Partido Democrata em Iowa. Na Bolívia, os Estados Unidos apoiaram um golpe violento contra Evo Morales por menos que isso.
Analistas da imprensa corporativa continuam afirmando que Evo Morales comandou uma eleição fraudulenta e que isso o levou a renunciar. Entretanto, a “renúncia” se mostrou ser um golpe planejado e ainda não encontraram provas de que a eleição tenha sido fraudada.
Em uma entrevista exclusiva, o ex-presidente do Equador, Rafael Correa, conversou com a Jacobin sobre o golpe contra seu aliado Evo Morales na Bolívia e a resistência massiva contra seu sucessor Lenin Moreno no Equador, cada vez mais à direita.
Militares, policiais e fanáticos de direita orquestraram um golpe contra o governo eleito democraticamente. Mesmo com instituições internacionais denunciando a farsa, eles pretendem permanecer no poder para vender as riquezas naturais do país e perseguir seus adversários - indígenas, progressistas e os mais pobres.
A imprensa "oficial" permanece unida em oposição à esquerda na América Latina. É por isso que se recusa a afirmar o óbvio: o presidente boliviano Evo Morales foi deposto no final de semana por um golpe violento.
Desde a deposição de Árbenz até Allende e agora Morales, a América Latina sofreu muitos golpes da direita. Aqui está o historiador Greg Grandin, com algumas dicas sobre como entender o que você está vendo hoje na Bolívia.
Nas eleições bolivianas desta semana, Evo Morales conquistou um novo mandato como presidente. O vice-presidente Álvaro García Linera conversou com a Jacobin para explicar como o “Movimento ao Socialismo” pode tornar permanente a revolução do país — e deter a ascensão da extrema direita na América Latina.
Nas eleições de hoje, o presidente Evo Morales está concorrendo a um novo mandato, depois de quase quatorze anos de reformas econômicas e democráticas. Enquanto isso, seu "Movimento ao Socialismo" também está dando poder aos jovens bolivianos para manter a revolução em andamento.