O economista austríaco Friedrich August von Hayek teorizava sobre a necessidade de manter as massas afastadas das alavancas do poder estatal — e ainda fazia isso em nome da defesa da "liberdade".
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A crítica de Nietzsche à modernidade tem fascinado pensadores à direita e à esquerda - mas em sua essência, ela pertence à direita. A esquerda precisa promover uma modernidade alternativa.
A educação não é um problema estrutural esperando por uma solução técnica; é um projeto social e político do qual os neoliberais querem se livrar por meio de inovações e sucateamento.
Alguns pesquisadores e autores estão tentando reabilitar John Locke mas não deveriam fazer isso - ele era um apologista da escravidão, e não um campeão da liberdade.
O liberalismo é frequentemente apresentado como um conjunto de princípios como razão, liberdade e estado de direito. No entanto, ao longo de quase dois séculos, a revista Economist tem representado a vertente dominante do liberalismo em ação – com a conquista imperial e regimes antidemocráticos sendo defendidos em nome do apoio ao “livre-comércio”.
O domínio do neoliberalismo foi inaugurado nos EUA com a eleição de Ronald Reagan na década de 1980, impulsionado por uma explosão no ativismo empresarial, em parceria com os "libertários" de direita e conservadores. Uma peça-chave desse domínio foi a filosofia de crueldade otimista de Ayn Rand, quase perfeita em sua imoralidade.
O debate em torno da "cultura do cancelamento" já cheira a mofo, mas existem ameaças reais às liberdades civis na sociedade atual. A esquerda deve reivindicar o legado da liberdade de expressão para alargar seu escopo e trazer para o debate a sua dimensão de classe.