Desde o HIV/AIDS até a COVID-19, a indústria farmacêutica obteve lucros obscenos ao explorar a pesquisa com verba pública e ao negar medicamentos que salvam vidas a países pobres. Construir um sistema mais justo de produção de medicamentos significa quebrar o poder das grandes farmacêuticas.
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A resistência a antibióticos poderá custar 10 milhões de vidas ao ano em 2050. Apesar dos avanços recentes com o uso de Inteligência Artificial, o setor farmacêutico privado não considera lucrativo o bastante o desenvolvimento de novos antibióticos. Pelo bem de todos, esse setor precisa ser socializado.
A burguesia do século XIX usava a moralidade para afirmar a sua dominação de classe - algo que os membros da elite continuam fazendo.
Enquanto a comida for produzida para o lucro e não para atender às necessidades, pessoas passarão fome.
Uma nova pesquisa sugere que a depressão dobrou durante a Covid-19 - e a situação se agravou mais devido a anos de cortes nos serviços de saúde mental, deixando os sistemas de apoio sucateados para lidar com a situação.
Um sistema médico que cobra de seus usuários US$ 3.210 pelo remdesivir, um tratamento para o coronavírus que custa US$ 10 para ser produzido – e que recebeu US$ 70 milhões de investimento público para ser desenvolvido -, é um sistema médico que precisa ser abolido.
Manter o setor farmacêutico na esfera privada representa um risco significativo à saúde pública, sobretudo em épocas de pandemias, pois ele coloca a prioridade do lucro acima da vida. Já que o setor vive de recursos públicos, a solução é socializá-lo, deixando o sob o controle da população.
A resposta ao coronavírus mostra que nem as maiores potenciais mundiais estão preparadas para uma epidemia global. Precisamos desesperadamente de um sistema de saúde pública que rejeite o filantrocapitalismo e priorize a saúde preventiva sobre a ganância e os lucros das empresas farmacêuticas.