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Kim San preso, possivelmente no consulado japonês em Tianjin, 1931. A placa no peito diz que ele seria banido da China por três anos.

Kim San, mártir do socialismo coreano

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Tradução
Ivo Lopes Yonamine

O revolucionário Kim San faleceu neste dia em 1938. Desde a luta contra o domínio japonês na Coreia, até seu trabalho com os revolucionários chineses, ele viveu uma vida de comprometimento com o socialismo e com a luta contra o imperialismo. E por isso merece ser lembrado hoje.

Resenha de Song of Arirang: The Story of a Korean Rebel in Revolutionary China, de Kim San e Nym Wales (Los Angeles: Kaya Press, 2021)


Song of Arirang: The Story of a Korean Rebel in Revolutionary China é um livro extraordinário, que narra a história de um socialista coreano, Kim San, cuja vida foi envolta nas lutas revolucionárias do Leste Asiático. No final das contas, os próprios camaradas chineses de Kim o assassinaram, durante o que deveria ter sido uma briga conjunta para libertar seus países do imperialismo japonês e construir o socialismo. O livro é uma fonte vital sobre um período crucial nas histórias coreana e chinesa que tem muitas lições para o nosso tempo em si.

Publicado primeiro em 1941, mas indisponível em inglês por muito tempo, Song of Arirang é o trabalho de uma jornalista socialista dos EUA, Helen Foster Snow. A carreira prolífica de Snow foi constantemente eclipsada pela de seu marido, Edgar Snow, o autor de Red Star Over China [que será publicado em 2022 pela editora Autonomia Literária], um relato detalhado de Mao Zedong e do Partido Comunista Chinês (PCC) sobre a ascensão deles ao poder.

Li o livro pela primeira vez quando era uma ativista universitária em Seul, no final dos anos 1980, durante os dias finais do governo autoritário de Chun Doo-hwan’s. Chun havia tomado o poder em um golpe sangrento, antes, na mesma década e estava naquele momento vacilando entre a repressão e o apaziguamento, enquanto enfrentava uma resistência organizada por militantes estudantes e trabalhadores.

Embora a publicação de obras como Song of Arirang fosse possível, a polícia rotineiramente usava a posse daqueles livros como pretexto para prender dissidentes. O livro, assim, tornou-se um best seller do underground, que era amplamente lido nos círculos ativistas coreanos.

Uma vida revolucionária

Helen Foster Snow escreveu Song of Arirang e outros livros sob um pseudônimo, Nym Wales, cunhado pelo marido — “Nym” de “ὄνομα”, a palavra grega para “nome”; e “Wales” (a palavra inglesa para “País de Gales”), porque ela tinha aquela ascendência. Muitos leitores sul-coreanos entendiam “Nym” como um pronome que poderia-se aplicar, foneticamente, a qualquer pessoa, desde dignitárias até amantes.

Eu costumava especular que Wales e Kim, ambos brevemente separados de seus cônjuges, estiveram romanticamente envolvidos. O contexto geopolítico parecia maduro para tanto. Em 1937, às vésperas da Segunda Guerra Sino-Japonesa, Wales, então com 30 anos, finalmente conheceu Kim, com 32. Ele apareceu como “uma figura alta e cativante no feixe de luz” no quarto dela, iluminado por velas, em um hotel em Yan’an, o enclave remoto no qual o PCC estava depois de uma série de derrotas nas grandes cidades chinesas.

Helen Foster Snow com um grupo de soldados da Manchúria que haviam aderido ao Exército Vermelho de Mao, província de Shaanxi, China, 1937. Foto: Universidade de Brigham Young)

A curiosidade intelectual os atraiu. Wales queria conhecer o delegado coreano que retirava cada livro em inglês da biblioteca. Kim estava curioso a respeito da estadunidense que lhe perguntava sobre ele e sua história. As conversas à luz de velas continuaram por semanas em meio à estação chuvosa, até que os dedos da mão de Wales estivessem “com muita cãibra para prosseguir”.

No início, a conversa de Kim era limitada. Logo, tornou-se mais expressiva, conforme Kim — fluente em chinês e em japonês, incluindo dialetos, mas tendo aprendido inglês exclusivamente pela leitura de livros — adquiria confiança. Wales, que conhecera muito da liderança do PCC, bem como outras figuras lendárias, retratou Kim como “uma das personagens mais fascinantes” que ela conhecera em seus sete anos no Leste Asiático.

Pensamentos lascivos à parte, o que realmente me impressionou foi o nível de retidão do ativismo de Kim antes de sua morte, cerca de um ano depois das entrevistas com Wales. Durante sua vida política, Kim se engajou na Coreia, no Japão e na China, tendo viajado por mais de seis mil quilômetros e assumido ao menos vinte codinomes durante essa travessia.

Para Wales, ele associou sua jornada a “Arirang,” uma música folclórica triste sobre a inalcançabilidade de conforto, mesmo depois de passar por doze colinas de sofrimento de Arirang. Kim não era apenas uma inspiração, mas uma maneira para viver, com poder, na arena mundial, para mim e para outros jovens radicais, presos em um país pequeno e autocrático com o mesmo tamanho do Lake Superior o maior lago de água doce do mundo em extensão territorial, localiza-se entre o Canadá e os Estados Unidos.

A Revolução Japonesa pelo alto

O nome original de “Kim San” era Jang Jirak. Em 1985, sua mãe dera à luz em uma montanha, agora parte da Coreia do Norte, onde se abrigara da Guerra Russo-Japonesa. A maior parte das batalhas durante o conflito de dois anos ocorreu na metade setentrional da península coreana, com a predominância sobre o Extremo Leste em risco. O Império japonês derrotou a Rússia, transformando Joseon, a última dinastia coreana, em um protetorado.

Cinco anos depois, em 1910, o Japão anexou a Coreia, destronando a dinastia. No final do século XIX e no começo do XX, a experiência de implosão, vivenciada por Joseon, foi comum ao longo do Leste Asiático. Desde a China e a Coreia, até o Vietnã, os antigos regimes estavam em declínio e paulatinamente dilacerados pelas pressões de rebeliões internas e de influências estrangeiras.

O Japão era a única exceção regional. O Xogunato Tokugawa (1603–1867), com êxito, substituiu as escaramuças entre senhores territoriais pelo comércio, em uma economia que ostentava um crescimento comparável ao dos capitalistas pioneiros na Europa. No resto do Leste Asiático, os estrangulamentos econômicos e políticos impostos por déspotas impossibilitavam quaisquer reformas significativas.

Uma elite nacionalista protagonizou a Restauração Meiji, em 1867, estilhaçando os últimos vestígios feudais do xogunato, alavancando o desenvolvimento industrial e militar e resistindo à influência estrangeira. Foi um clássico exemplo de “revolução pelo alto”. O Japão logo começou sua partilha imperialista do Leste Asiático, com os olhos mirando a Coreia, a península que conduziria o Japão à China e ao resto da região, por mar e por terra.

A anexação de 1910 foi meramente uma formalidade, já que o novo império havia efetivamente controlado a península desde o final do século XIX. A dinastia Joseon tentou manter-se no poder a qualquer custo, ainda que isso significasse aceitar a humilhação de uma intervenção estrangeira. Em 1894, a dinastia Joseon solicitou à dinastia Qing, na China, que enviasse tropas para debelar uma rebelião campesina que se espalhava pelo país. O Japão enviou tropas para conter a China.

As rebeliões campesinas interromperam suas campanhas para desarmar o confronto entre as duas potências estrangeiras. Os chineses e os japoneses se confrontaram, de todo o modo, naquela que seria posteriormente denominada como a Primeira Guerra Sino-Japonesa. O Japão não só derrotou a China, mas também massacrou os insurgentes camponeses, que então se levantaram contra a intervenção japonesa.

A invasão japonesa foi veloz e brutal. Um ano depois, em 1895, o Rei Gojong tentou incluir a Rússia, para contrabalançar a influência japonesa. O cônsul japonês, Goro Miura, secretamente organizou um grupo de residentes japoneses que matou a Rainha Min e profanou o cadáver. O rei escapou e se escondeu em território russo por um ano, apenas para retornar depois a seu palácio, que estava transbordando de traidores.

O Movimento de Primeiro de Março

Apesar do fim de uma dinastia que governara por cinco séculos ter devastado as massas coreanas, poucos desejavam restaurar a dinastia Joseon, que se comprovara brutal e incompetente, no cenário doméstico, e obsequiosa e subserviente, na arena internacional. Em março de 1919, incentivados pela Revolução Russa e os princípios de autodeterminação nacional, declarados pelo presidente dos EUA, Woodrow Wilson, centenas de milhares de coreanos tomaram as ruas, clamando por uma república independente.

Os protestos pacíficos varreram a colônia por meses. A polícia e o exército japoneses os dispersaram com sangue, e as demandas coreanas por justiça internacional e por autodeterminação não recebeu nenhum apoio de potências que pareciam encampar aqueles princípios. O fracasso do Movimento de Primeiro de Março, como foi denominado, desiludiram Kim, com 14 anos.

Kim se juntara aos protestos em Pyongyang como um estudante missionário cristão. O jovem Kim decidiu abandonar a Coreia em busca de melhores formas de ideias e de ativismos político. “Eu odiava a Coreia, quando saí correndo, no outono de 1919”, ele disse, “prometendo jamais voltar até que as lamúrias se transformassem em motes de luta”.

Kim se viu entre centenas de milhares de coreanos que abandonaram o país, com fazendeiros sem- terra procurando por novas terras na Manchúria, enquanto intelectuais e ativistas como Kim buscavam uma ideia nova no Japão, na Rússia, na China ou mesmo nos EUA. Após um breve período no Japão, Kim foi à China. Em 1921, ele se estabelecera no país.

Primeiro, ele se envolveu com o anarquismo, que era popular entre os refugiados jovens e de sangue quente, em busca de vingança contra os japoneses colonialistas e seus parasitas coreanos. Ainda assim, Kim logo veio a entender a futilidade da “esperança em represálias terroristas, tanto contra conquistadores como  contra traidores”. Apesar de todos os reveses políticos e econômicos contra si, Kim sempre tentou moldar sua paixão e sua emoção à razão. De acordo com Wale, a pobreza e a resistência afiaram seu cérebro e deram ao seu conhecimento uma base sólida da realidade.

Kim era inclinado ao marxismo, que estudara primeiramente no Japão, atraído pelo “internacionalismo organizado” do socialismo. “Nós emanciparíamos todas as nações oprimidas. A China, a Coreia e, depois, o Japão, juntos, brandiriam a tocha brilhante da liberdade sobre o Extremo Oriente”, Kim afirmava.

Em 1923, quando Kim ingressou no PCC, o partido era pequeno, com menos de 500 membros. Em 1927, o número aumentou para mais de 57 mil. O trabalho organizado também aumentou, com a Federação de Sindicatos da China Inteira crescendo 5 vezes em tamanho, para 2,8 milhões entre 1924 e 1927. Uma série de revoltas revolucionárias fracassadas na Europa deixara a União Soviética isolada. A perspectiva de uma revolução chinesa imediata atraiu a atenção de socialistas do mundo todo.

Guangzhou e a Expedição do Norte

O local da revolução era a cidade sulista de Guangzhou — também conhecida por “Cantão” —, onde Sun Yat-sen, o carismático líder do partido nacionalista Kuomintang (KMT), havia formado um governo constitucional. Tanto o KMT como o PCC recorriam à União Soviética para auxílio militar e para aconselhamento político. O governo soviético ajudou, treinou e organizou o exército do KMT. Ainda instruiu o PCC a ingressar no KMT como indivíduos, para formar um “bloco interno”, em vez de permanecer totalmente independente do partido nacionalista.

No início, a combinação dos trabalhadores, vibrantes, com as demandas nacionais pareceu funcionar bem. Em maio de 1925, uma greve geral levou a cidade inteira de Xangai a uma paralisação de um mês. A aliança PCC-KMT formou uma organização de trabalhadores, estudantes e comerciantes. Em julho, 50 mil trabalhadores haviam organizado uma greve que durou por 12 meses, usando o entorno de Cantão como um refúgio seguro para combater os governantes britânicos do Acordo Internacional de Xangai.

Em 1925, Kim chegou a Guangzhou com mais de 800 de seus companheiros militantes. Eles eram a nata da esquerda coreana, fortalecida na China, na Manchúria e no Extremo Leste da Rússia. Fiéis à linha partidária do PCC e ao aconselhamento político da URSS, eles se juntaram ao KMT, conforme foram orientados.

A aliança PCC-KMT era frágil, confiando no prestígio de Sun como um construtor da nação. As duas regras gerais inquietaram os capitalistas chineses e a maioria dos direitistas do KMT, que descendiam das classes proprietárias de terra e capitalistas. Mesmo em Guangzhou, alguns proprietários de negócios lançaram uma patrulha de vigilância paramilitar com o apoio inglês, para opor-se à militância trabalhadora.

A aliança começou a se dissolver após a morte de Sun, em outubro de 1925. Chiang Kai-shek, o comandante do exército do KMT, expurgou os membros do PCC dos quadros. Isso deveria ter alarmado Kim e seus camaradas coreanas, mas eles estavam muito empolgados para ingressar na Expedição ao Norte e para aniquilar os senhores de guerra que governavam aquela parte da China.

Kim recordou aquele momento quando a expedição alcançou o rio Yangtze que divide a China entre norte e sul: “No caminho para o norte da China e da Coreia — nossos corações exultaram! 20 milhões de coreanos estão esperando em casa e na Manchúria para pegar em armas contra o imperialismo e pela liberdade da Ásia.” Então, com “a crista da vitória no horizonte”, Chiang escalou um golpe efetivo.

A Expedição ao Norte não foi apenas uma campanha militar. A vitória militar de Chiang dependia de uma revolta popular encabeçada por membros do PCC, com greves e protestos nas cidades controladas pelos senhores de guerra. Em abril de 1927, Chiang renunciou a seu impulso revolucionário em Xangai, onde 600 mil trabalhadores haviam protagonizado uma greve geral para inaugurar as tropas dele.

Com o apoio dos círculos financeiros multinacionais e de diversos senhores da guerra na área, ele então declarou a lei marcial. Suas tropas desarmaram e prenderam apoiadores do PCC e suas metralhadoras, executando sumariamente muitos deles. Chiang então iniciou um expurgo sanguinolento de comunistas e de membros de orientação de esquerda do KMT nas cidades capturadas.

Um socialista urbano em uma montanha

À medida que Chiang instalava o próprio regime em Nanquim, alguns dos camaradas de Kim fugiram para Wuhan, onde o PCC e a ala à esquerda do KMT haviam criado aquilo que se mostraria ser um governo de curta duração. Mas Kim em si não abandonou Guangzhou, o local do Terror Branco que o KMT havia desencadeado.

Guangzhou, o centro revolucionário, não caiu silenciosamente. Em dezembro de 1927, Kim e cerca de 200 voluntários revolucionários coreanos se juntaram a 20 mil soldados e trabalhadores que tomaram a cidade, controlando-a por vários dias antes que o KMT afogasse o levante em sangue. Kim foi um dos poucos insurgentes que conseguiu escapar.

O desastre de 1927 foi desastroso para a classe trabalhadora chinesa e para a esquerda revolucionária em todo o mundo. Também foi catastrófico para a esquerda coreana. Os comunistas coreanos formaram o primeiro partido comunista da Ásia em território soviético em 1918. No entanto, disputas internas e repressão colonial impediram que ele se enraizasse no país. A derrota da revolução aniquilou 800 voluntários coreanos no exterior, dos quais Kim falou como “a flor da liderança revolucionária coreana” por seu conhecimento socialista e experiência internacional.

De acordo com Kim, “depois de 1928, meus dias românticos de ação acabaram. À frente estava apenas uma luta dura e lenta, cheia de problemas ideológicos e táticos”. Em Hailufeng, o paraíso montanhoso do PCC para foi quando fugiu de Guangzhou, Kim viu um novo PCC, cada vez mais dominado pelo campesinato e uma nova camada de quadros do partido.

As execuções arbitrárias eram tão comuns que a linha entre a justiça de classe e a simples retribuição ficou confusa. Wales dedicou grande parte de um capítulo à descrição de como a execução de um jovem atormentou Kim. Um bando de camponeses o escolheu como “filho de um senhorio contra-revolucionário” apenas por causa de suas mãos e rosto brancos.

Após a revolução fracassada de 1927, a complexidade revolucionária da China experimentou uma dupla substituição, com exércitos de camponeses substituindo a organização da classe trabalhadora urbana e a guerra de guerrilha no campo substituindo greves e protestos nas cidades.

Morte

A vida de Kim depois de 1928 foi um tanto deprimente. Após a metade do livro, cada capítulo do Song of Arirang torna-se cada vez menos intrigante. Ele tentou organizar camponeses coreanos e militantes pela independência na Manchúria, mas teve pouco sucesso.

Kim era como um peixe fora d’água em uma época em que o poder político crescia do cano de uma arma, na famosa frase de Mao, não do tumulto de uma greve geral. Ele foi preso e torturado três vezes: uma pelo governo KMT e duas vezes pelas autoridades japonesas. Em dezembro de 1936, o PCC ordenou que ele se mudasse para Yan’an como um delegado coreano. Este reduto montanhoso da festa foi o último destino de sua dura vida.

Aproximadamente um ano depois, em 1938, o esquadrão de segurança do PCC o executou em segredo sob a acusação de trotskismo, enquanto ele estava a caminho da Manchúria. Ele tinha apenas 33 anos. 19 anos se passaram desde seu primeiro protesto político e 10 anos depois de sua primeira experiência com a revolução, que também se tornou a última.

Em 1993, como aluno de pós-graduação na New School for Social Research em Nova York, tive a chance de falar com Wales Snow, que se aposentou em Madison, Connecticut, por telefone. Eu era trotskista na época e queria perguntar a ela se Kim era de fato uma camarada nosso ou não. Antes que eu tivesse a chance, a senhora de 86 anos começou a expressar sua raiva contra o esquadrão de segurança do PCC por enquadrar Kim como um trotskista.

Kim odiava trotskistas, ela relatou, mas ele acreditava fortemente na unidade dos trabalhadores chineses e coreanos. Aos olhos do PCC nacionalista renascido de Mao, isso provavelmente foi o suficiente para qualificá-lo como um trotskista, porque ele acreditava que uma revolução socialista chinesa genuína deveria ser internacionalista. Kim poderia, portanto, ter sido meu tipo de trotskista, concluí, mesmo que ele próprio rejeitasse o rótulo.

Kim concluiu tristemente que toda a sua vida havia sido “uma série de fracassos”. Mas Song of Arirang é tão inspirador quanto triste. É uma leitura obrigatória para os socialistas em todos os lugares, em um momento em que as tensões militares e as rivalidades econômicas estão crescendo novamente no Norte da Ásia, enquanto há uma flagrante falta de uma alternativa de esquerda baseada na solidariedade internacional de baixo para cima.

Sobre os autores

é um escritor e pesquisador coreano que mora em Nova York. Seus textos são publicados no Labor Notes, In These Times, Business Insider e outras publicações.

Cierre

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Published in Ásia, homeIzq, Perfil and Revoluções

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