Neste domingo, a votação do Plebiscito Constitucional chileno caminha para ser a mais nova vitória progressista na América Latina, desfazendo o modelo neoliberal que inspira desde países desenvolvidos no desmonte do bem-estar social até os planos de Paulo Guedes.
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Um novo relatório mostra que o 1% mais rico do mundo é responsável pelo dobro das emissões de carbono de toda a metade inferior, mais pobre, da população mundial. A mensagem é clara: para combater as mudanças climáticas, temos que lutar contra a classe dominante.
Não ouvimos delas com frequência, mas cerca de 800 bases militares dos EUA espalhadas pelo mundo transformaram alguns países em colônias supremacistas e enormes regiões em um sangrento campo de batalha. Além de incentivarem agressões militares, elas dão apoio logístico para golpes em outros países. Para acabar com o imperialismo, precisamos desativá-las.
Uma em cada quatro famílias rurais não conseguiu obter os cuidados médicos que precisava durante a pandemia. À medida que a austeridade desmontou a rede que sustentava a saúde rural, agricultores têm lutado para pagar pela saúde como nunca antes na história - e Donald Trump pode acabar pagando caro por isso em novembro.
Após a acachapante vitória do MAS na disputa presidencial da Bolívia, resgatamos o legado de Evo Morales - que, antes de ser golpeado pelos militares e a direita, conquistou o poder no país mais pobre da América do Sul, triplicou seu PIB e tirou milhões da extrema pobreza.
Após a crise de 2008, um sentimento fugaz de possibilidade radical deu lugar a uma onda conservadora de cortes e privatizações. Depois da pandemia, um levante radical para superar as deficiências do neoliberalismo pode voltar às ruas, enquanto a elite prepara políticas de austeridade novamente - fazendo com que o povo pague a conta e os ricos fiquem mais ricos.
O conflito sangrento que eclodiu entre Azerbaijão e Armênia não é o resultado de rancores ancestrais ou animosidade arraigada entre muçulmanos e cristãos. É o produto de uma longa história de colonialismo, nacionalismo e autoritarismo.
Por baixo de toda a pompa de kitsch e marketing, o The Clash ainda tem algo para nos ensinar sobre o poder da arte na luta política antifascista.
Para desmantelar o racismo estrutural, que faz recair sobre o povo negro os piores efeitos do capitalismo, como as consequências da pandemia, aumento do desemprego e violência policial, precisamos de um projeto coletivo de massas com um horizonte revolucionário que supere a ideologia hegemônica da branquitude.