Por décadas, a França manteve controle sobre suas antigas colônias africanas apoiando líderes locais subservientes. Golpes recentes no Níger e no Gabão, contra governos acusados de se alinharem à Paris, indicam que o império informal da França está se desintegrando.
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Quando a Alemanha negou a denúncia de genocídio da África do Sul contra Israel, o governo da Namíbia lembrou aos políticos alemães o legado genocida de seu estado na África. Na época, a militante socialista Rosa Luxemburgo expôs os crimes do colonialismo alemão enquanto eles aconteciam.
Na semana passada, os líderes militares do Mali, Burkina Faso e Níger abandonaram a Economic Community of West African States — ECOWAS (Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental — CEDEAO). Isso representou um golpe significativo para o projeto de integração regional e refletiu uma recusa às investidas de Emmanuel Macron em interferir nas ex-colônias francesas.
Na Corte Internacional de Justiça, a África do Sul falou em nome das milhares de pessoas que se opõem ao genocídio de Israel em Gaza – e envergonham os governos ocidentais por sua deplorável cumplicidade.
John Pilger, que faleceu em 30 de dezembro, teve uma carreira extraordinária como repórter. Seu jornalismo informou inúmeras pessoas sobre o impacto catastrófico da política externa dos EUA durante e após a Guerra Fria, desde o Vietnã e Camboja até Nicarágua e Timor-Leste.
Neste dia, em 1961, o líder anticolonial Patrice Lumumba foi assassinado em uma conspiração articulada pela CIA com o Exército congolês e mercenários estrangeiros. Ele lutou contra o colonialismo belga e criou o Movimento Nacional Congolês, o único partido que ofereceu uma visão nacional - em oposição a uma visão étnica - e meios de organizar os congoleses em torno de um ideal progressista.
O Tribunal Internacional de Justiça iniciou essa semana a audiência do caso da África do Sul contra Israel sob a Convenção de Genocídio. Juristas sul-africanos apresentaram um documento cuidadoso e rigorosamente documentado que expõe o massacre deliberado de civis em Gaza.
A África do Sul pediu à Corte Internacional de Justiça que declare Israel culpado por “atos genocidas” em Gaza. Os arquitetos da Convenção do Genocídio pretendiam que ela fosse usada para interromper o assassinato em massa de civis antes que seja tarde demais.
O nascimento da liberdade ocidental teve como pressuposto a violência colonial. Para compreender e enfrentar a persistência desse paradoxo no mundo contemporâneo, a teoria fanoniana é indispensável.