Na Rússia, tanto a mídia oficial quanto a liberal disseram à população que a guerra não estava chegando – até que de repente chegou. O fracasso de Vladimir Putin em mobilizar a opinião pública o levou a uma guerra potencialmente longa e impopular.
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No dia 8 de março de 1917, Dia Internacional da Mulher, estourou a fagulha da revolução de fevereiro que desencadeou a queda do Czar Nicolau na Rússia. Leon Trotsky defendia que a vitória contra o czarismo deveria ser a antessala de uma segunda revolução - e ele estava certo.
A derrota da esquerda radical nas eleições portuguesas de 2022 deixa uma lição: a classe trabalhadora e suas organizações não podem ficar reféns das disputas eleitorais, nem de suas armadilhas táticas e falácias midiáticas que manipulam o medo para mobilizar votos. Precisamos estimular o imaginário real de que é possível, urgente e necessário à superação do capitalismo.
As sanções contra a Rússia estão sendo consideradas como um movimento sem precedentes. Mas o principal mecanismo que eles usam foi testado ao longo de uma década na crise da zona do euro – e ameaça uma devastação econômica muito além das elites russas.
Os líderes ocidentais estão condenando a invasão na Ucrânia, mas eles próprios são profundamente cúmplices neste conflito - e em outros pelo mundo, como o que está ocorrendo agora mesmo no Iêmen. Precisamos de um movimento que possa se opor à guerra em todos os lugares.
Vladimir Putin iniciou a invasão na Ucrânia com a expectativa de derrotá-los rapidamente. Contudo, o ataque pode desestabilizar severamente seu governo – diante da notável falta de entusiasmo pela guerra por parte dos russos.
A experiência soviética da invasão nazista inspirou muitas obras poderosas no cinema. Em contraste com a abordagem de Hollywood para retratar a Segunda Guerra Mundial, os cineastas soviéticos evitavam imagens triunfalistas de guerra, representando o conflito como uma brutal necessidade que nunca deveria se repetir.
A crise da Ucrânia é extremamente complexa e pouco compreendida. O sociólogo ucraniano Volodymyr Ishchenko explica as origens da crise, as ficções que a cercam e por que esse conflito se tornou inevitável.
Para manter as mulheres reféns da hierarquia social, conservadores tentam reduzir as oportunidades econômicas e as formas como podem suprir suas necessidades básicas: moralizando o sexo casual, proibindo o aborto e deixando poucos métodos anticoncepcionais. Mas nem sempre foi assim. Na URSS, as mulheres tinham mais segurança econômica e, consequentemente, mais liberdade e melhor sexo.