Em meio a crise do coronavírus, Jair Bolsonaro tenta recriar os impasses pós-1964 para ressuscitar um novo AI-5 e avançar com sua agenda de extrema-direita, mas o desfecho está mais semelhante ao impeachment de Collor em 1992.
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Da próxima vez que alguém lhe disser que os nazistas eram anti-capitalistas, mostre-lhe esses gráficos.
As reformas liberais, como o "teto dos gastos", não entregaram o resultado prometido e sucatearam ainda mais os serviços públicos voltados à saúde, ciência e educação. Para reverter esse cenário de desmonte e enfrentar a pandemia precisamos derrubá-las.
O movimento estudantil indiano é uma das principais forças que desafiam o governo de extrema-direita de Narendra Modi. Mas o movimento contra o nacionalismo hindu precisa se enraizar ainda mais na sociedade civil se quiser arrancar resultados concretos.
Após a crise de 2008, as autoridades européias salvaram os bancos, mas forçaram os Estados a reduzirem investimentos. Agora, diante do coronavírus, os serviços hospitalares atingidos pela austeridade estão implodindo – e o Banco Central Europeu está novamente ajudando os mercados financeiros, não os sistemas públicos de saúde.
A crise do coronavírus expôs a fragilidade do capitalismo global. Apenas investimentos públicos significativos na escala de um Green New Deal podem impedir um aprofundamento ainda maior da crise econômica.
A resposta ao coronavírus mostra que nem as maiores potenciais mundiais estão preparadas para uma epidemia global. Precisamos desesperadamente de um sistema de saúde pública que rejeite o filantrocapitalismo e priorize a saúde preventiva sobre a ganância e os lucros das empresas farmacêuticas.
Os efeitos do desmonte neoliberal são perversos e suas consequências são dramáticas, com o país vivendo a mais lenta recuperação econômica de sua história. Para reverter este cenário, não há alternativa senão a luta de classes.
Desde 2016, a União Europeia terceirizou a repressão para a Turquia, subornando o regime de Erdogan para impedir a chegada dos refugiados no velho continente. Mas quando Istambul abandonou o acordo, o papel de guarda das fronteiras da Europa caiu no colo da Grécia - com consequências mortais para apátridas e despossuídos.