A eleição da semana passada na Colômbia teve o melhor resultado para a esquerda em décadas e confirmou Gustavo Petro como favorito para se tornar o primeiro presidente socialista do país. É uma grande mudança em um país que é dominado há 200 anos por oligarquias familiares de direita apoiadas pelos EUA.
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O revolucionário caribenho Jose Prudencio Padilla nasceu neste dia em 1784. Inspirado pela Revolução Haitiana, ele ajudou Simón Bolívar a libertar a Colômbia e a Venezuela - mostrando que a luta multitudinária das classes populares pela democracia radical continua sendo a chave para superar a herança do colonialismo.
Durante algumas décadas, tivemos reduções significativas na proliferação de armas nucleares, mas o conflito na Ucrânia levantou o espectro de uma guerra nuclear pela primeira vez em uma geração – e mostrou por que precisamos de uma campanha em massa para desarmar mais essa bomba que coloca em risco o futuro da humanidade.
Este ano marca 40 anos da Guerra das Malvinas. Além da confluência de interesses derivados do complexo industrial militar mundial, a OTAN apoia a reivindicação britânica sobre as ilhas porque são um ativo fundamental para a intervenção na América Latina em sua nova estratégia global.
No dia 8 de março de 1917, Dia Internacional da Mulher, estourou a fagulha da revolução de fevereiro que desencadeou a queda do Czar Nicolau na Rússia. Leon Trotsky defendia que a vitória contra o czarismo deveria ser a antessala de uma segunda revolução - e ele estava certo.
Este ano marca 60 anos desde que os EUA iniciaram as sanções contra Cuba. É uma guerra econômica planejada para punir coletivamente um povo por sua independência política e conquistas sociais - que já custou mais de 130 bilhões de dólares à ilha socialista.
As sanções contra a Rússia estão sendo consideradas como um movimento sem precedentes. Mas o principal mecanismo que eles usam foi testado ao longo de uma década na crise da zona do euro – e ameaça uma devastação econômica muito além das elites russas.
Os líderes ocidentais estão condenando a invasão na Ucrânia, mas eles próprios são profundamente cúmplices neste conflito - e em outros pelo mundo, como o que está ocorrendo agora mesmo no Iêmen. Precisamos de um movimento que possa se opor à guerra em todos os lugares.