O economista e filósofo austríaco liberal conservador Friedrich Hayek faleceu neste dia em 1992. Ele se tornou um dos pensadores mais influentes da direita e ajudou a esculpir os ideais do neoliberalismo através do livro O caminho da servidão, um panfleto repleto de imprecisões históricas que saiu pela culatra.
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Entre a fixação histórica de Jair Bolsonaro pelo controle da natalidade e sua negligência em relação à emergência sanitária da Covid-19, há uma ideia que era comum no pensamento de Thomas Robert Malthus e hoje circula na extrema direita: os “fracos”, os pobres e os racializados são vítimas naturais num barco superpovoado prestes a colapsar.
As recentes reflexões de Jordan Peterson sobre o que ele chama de “neomarxismo pós-moderno” são um lembrete de que, quando se trata de intelectuais, a direita reacionária não está dando o seu melhor.
O novo projeto do fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, não é uma utopia — é outra oportunidade para as Big Techs colonizarem nossas vidas, sobretudo no trabalho, em nome do lucro e da vigilância.
A socióloga Elisabeth Souza Lobo faleceu neste dia em 1991. Na busca para unir o sindicalismo com o feminismo, ela foi pioneira em teorizar uma abordagem “vista de baixo” sobre o trabalho invisível das mulheres nas fabricas e nos afazeres domésticos no Brasil - uma questão central até os dias de hoje.
No dia 8 de março de 1917, Dia Internacional da Mulher, estourou a fagulha da revolução de fevereiro que desencadeou a queda do Czar Nicolau na Rússia. Leon Trotsky defendia que a vitória contra o czarismo deveria ser a antessala de uma segunda revolução - e ele estava certo.
A derrota da esquerda radical nas eleições portuguesas de 2022 deixa uma lição: a classe trabalhadora e suas organizações não podem ficar reféns das disputas eleitorais, nem de suas armadilhas táticas e falácias midiáticas que manipulam o medo para mobilizar votos. Precisamos estimular o imaginário real de que é possível, urgente e necessário à superação do capitalismo.
Para manter as mulheres reféns da hierarquia social, conservadores tentam reduzir as oportunidades econômicas e as formas como podem suprir suas necessidades básicas: moralizando o sexo casual, proibindo o aborto e deixando poucos métodos anticoncepcionais. Mas nem sempre foi assim. Na URSS, as mulheres tinham mais segurança econômica e, consequentemente, mais liberdade e melhor sexo.