O Centro de Solidariedade da AFL-CIO tem uma longa história de trabalho junto ao governo dos EUA para enfraquecer democracias e movimentos trabalhistas de esquerda ao redor do mundo. A entidade enfatiza que se afastou destas táticas de Guerra Fria, mas documentos obtidos recentemente mostram que ela atuou para enfraquecer o governo venezuelano nas últimas décadas.
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Shinzō Abe tornou-se o Primeiro Ministro mais longevo do Japão graças à fraqueza de seus rivais políticos. Mas Abe nunca conquistou seu sonho de reescrever a Constituição japonesa para legitimar o militarismo nacionalista que foi central para sua visão de mundo.
O ex-presidente Rafael Correa é o político mais popular do Equador - mas o governo de Lenín Moreno está tentando proibir seu partido de concorrer as próximas eleições. Diante de uma revolta popular contra as reformas apoiadas pelo FMI e da repulsa por sua má gestão diante a COVID-19, o governo está usando processos judiciais fajutos para frustrar o processo democrático.
Na Bolívia, o governo “interino” que se formou após o golpe suspendeu as eleições pela terceira vez. É mais um lembrete de que liberais e conservadores não se importam com a democracia – eles querem apenas instituir políticas neoliberais e reprimir o partido de esquerda de Evo Morales, que eles sabem que ganhariam uma eleição livre e justa.
Luis Arce está liderando as pesquisas eleitorais na Bolívia depois que seu camarada do MAS, Evo Morales, foi derrubado no golpe militar ano passado. O regime pós-golpe não tem apoio popular e ainda contraiu dívidas no FMI - a questão agora é se o judiciário permitirá a realização de eleições livres.
Junho de 2013 rompeu com os consensos da política institucional na democracia liberal e a lógica do dissenso voltou a se impor. Enquanto forças bolsonaristas e liberais recorrem ao medo para que um outro mundo não seja desejado, a tarefa da esquerda deve ser a de superar o imobilismo. Nossa obrigação é propor outros mundos e lutar por eles.
A Bolívia ainda está sofrendo as consequências do golpe que derrubou Evo Morales no final do ano passado. Em meio à repressão, com mais de 30 mortos, perseguição aos indígenas e camponeses e a intimidação constante de uma fortificada direita no poder, a esquerda está se preparando para novas eleições presidenciais.
O último debate do Partido Democrata nos EUA acendeu um alerta: o establishment do partido pretende roubar a nomeação do candidato socialista na convenção em Milwaukee mesmo que ele tenha mais delegados - e os outros candidatos não moverão um dedo para impedir que isso aconteça.
Uma mistura tóxica de sofrimento econômico, racismo e declínio da vida comunitária preparou o terreno para o populismo autoritário nas áreas rurais devastadas dos EUA. O trumpismo não será derrotado, a menos que a esquerda possa promover uma agenda progressista para reconstruir o meio rural.